O Reiki é uma técnica milenar japonesa de canalização de energia que busca o equilíbrio entre o corpo físico e os estados emocional, mental e energético. Esta técnica, de acordo com o sistema tradicional, é dividida em três níveis diferentes, sendo que o terceiro tem uma subdivisão, totalizando, então, quatro níveis.
Conheça, abaixo, as principais particularidades de cada nível e qual o foco de ensinamento e aprendizado de cada um deles.
Nível 1
O primeiro nível do Reiki é conhecido no oriente como Shoden e, no ocidente, como O Despertar. Nesta etapa, o reikiano inicia um processo de entendimento sobre ter o controle de suas próprias ações e amplia sua visão sobre as situações da vida. Ele foca em sua própria pessoa e na autoaplicação das técnicas de restabelecimento energético.
Neste nível, a pessoa pode aplicar o Reiki apenas com o contato físico estabelecido com as mãos. Começa a desenvolver a capacidade de canalizar a energia salutar do Reiki para tratamentos.
Nível 2
Conhecido no ocidente como A Transformação e no oriente como Okuden, o segundo nível conta com o ensinamento de três mantras, que são palavras sagradas, e três yantras, que são símbolos espirituais. Com isso, o reikiano passa a ter maior conhecimento e ligação mais profunda com o tratamento, permitindo que ultrapasse os contatos físicos.
Ou seja, é possível, a partir de então, realizar o Reiki à distância, inclusive no que diz respeito ao passado, promovendo o tratamento de traumas e, ao futuro, realizando proteções.
Nível 3 A
O nível 3 A é chamado de A Realização ou Mestre Interior. No oriente, esta etapa é conhecida como Shinpiden. Com os aprendizados adquiridos nesse nível, o praticante tem a possibilidade de enviar Reiki para várias pessoas ao mesmo tempo. Novas técnicas são contempladas, além do foco na essência do ser, que não é o corpo físico.
Com todo esse conjunto de fatores, ao concluir este nível, o reikiano tem a possibilidade de enviar energia, equilibrar níveis energéticos e harmonizar os ambientes ao seu redor.
Nível 3 B
O nível 3 B é conhecido como O Mestrado. Shihan-Kaku é o nome dado no oriente. Este é o último nível e, nele, o praticante se torna um assistente para ter ainda mais vivência de todas as técnicas que aprendeu ao longo as etapas anteriores. Ao concluir o Shihan-Kaku, torna-se mestre de Reiki.
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Vale dizer que o título de mestre é dado ao aluno somente quando o seu próprio mestre entende que ele está preparado e que o tempo de estudo foi o suficiente para evoluir, aprender o necessário e, sobretudo, entender a responsabilidade de ser um mestre do Reiki e de ser responsável pela formação de outros reikianos.
Texto escrito por Giovanna Frugis da Equipe Eu Sem Fronteiras