Continuei a sentir uma presença de algo ou alguém por perto, que só mais tarde soube quem era, então ficar sozinha sempre foi uma tortura, até eu me tornar mãe do Bruno, meu pedacinho de gente. Fiquei completamente apaixonada e fortalecida, pois tinha um papel de gente grande, eu estava agora mãe. Aí o Bruno começou a repetir a minha saga, vinha para a minha cama todas as noites, e percebi então o quanto foi difícil para o meu pai, e assim foi até os 12 anos, quando eu percebi que ele também sentia presenças diferentes com ele.
Essa ligação minha com o meu pai, de ficar grudadinho, repetiu-se com o meu filhote e estarmos juntos sempre me fez mais forte. Hoje estou me acostumando a ficar sozinha novamente, meu filho foi morar em Miami, e tem horas que é um grande desafio ficar longe, pois não tenho mais medo do escuro, de presenças diferentes, mas é como se faltasse um pedaço de mim e dói muito…
A minha ligação com o Bruno é muito profunda e intensa e tem sido um grande aprendizado ficar no meu lugar, sabendo que para ele também não tem sido fácil. Ok, desafio dado, bora aprender, pois em qualquer lugar que o meu papá estiver ou que o filhote estiver, meu coração, meu amor, meu DNA, estará com eles, pois preciso aprender a viver comigo mesma, trazendo todo o meu aprendizado com essas pessoas maravilhosas na minha alma e no meu coração eternamente.
Você também pode gostar de outro artigo desta autora. Acesse: Constelação Familiar: a verdade que fortalece a nossa alma