Autoconhecimento Comportamento

Aprender a delegar é entender que nunca saberemos tudo, e que sempre precisaremos uns dos outros!

Mulher com os dedos nas têmporas, a boca aberta com expressão de surpresa em frente a um computador, e pessoas ao seu lado lhe oferecendo tablets e celulares.
123rf/Wavebreak Media Ltd
Escrito por Fabiano de Abreu

Vivemos num mundo que absorve. Um mundo que nos exige cada vez mais e em menos tempo. A concorrência aumenta e a luta pela sobrevivência (principalmente na vida profissional) exige que sejamos constantemente os melhores, os mais rápidos, os mais aptos, os mais atentos, os mais capazes numa globalidade. Este fator pode tornar-nos pessoas centralizadoras, que apenas confiam nas próprias capacidades para a realização das tarefas lidando constantemente com o sentimento de que ninguém nunca fará tão bem quanto nós o faríamos.

Mulher em frente a computador, com cadernos abertos e o celular ligado ao lado. Ela tem sua cabeça baixa, e as mãos na testa, como se estivesse exausta.
Pexels/energepic.com

Que se formos nós a fazer seremos mais dedicados e perfeccionistas, como se cada tarefa fosse a criação de uma obra de arte perfeita e de extrema importância. Essa situação pode ser quase uma obsessão, que nos mutila pois nos impede de ser livres! Chega a uma altura que temos que aprender a saber delegar, fazer um exercício de libertação por etapas, reconhecer em outro alguém a capacidade de fazer e agir, a capacidade de criar e de conseguir ser um alicerce na nossa vida. Passar de uma vida centralizadora extenuante para uma vida de tarefas e funções distribuídas pode ser complicado no princípio mas muito compensador no final. Quem sabe não conseguimos tempo para viver e fazer outras coisas que nos dão prazer e nos completam?

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“Ver tudo pelo nosso prisma torna a nossa visão deficitária, limitada com poucas chances de trilharmos um caminho direcionado ao sucesso a longo prazo.”

De que nos serve trabalhar como escravos para que possamos ter uma melhor qualidade de vida se, no final, não temos tempo livre para usufruir daquilo que tanto planeamos e trabalhamos arduamente para conseguir?

Tome a sua empresa como exemplo, delegar significa mais organização e consequentemente crescimento. Se centralizarmos todas as funções, não teremos tempo de administrar corretamente e procurar novas estratégias. Temos que ter em mente que não temos a capacidade de multiplicação e que nos devemos dedicar ao que é essencial e primordial.

Mulher pulando em frente ao mar, mexendo os braços.
Pexels/Quang Anh Ha Nguyen

A nossa empresa (ou mesmo a nossa vida familiar) tem que continuar mesmo na nossa ausência. As pessoas que partilham o espaço e as problemáticas conosco têm de ser capazes de decidir se por algum acaso não conseguirmos estar presentes. Por essa razão reter toda a informação e conhecimento é apenas uma forma de inviabilizar e de criar problemas. O tempo e a experiência são os nossos melhores amigos e professores, a aprendizagem é uma constante, e os mesmos se encarregam de nos mostrar a qualidade e a assertividade das nossas decisões.

Sobre o autor

Fabiano de Abreu

Fabiano de Abreu Rodrigues é um jornalista, psicanalista, neuropsicanalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e especialista em neurociência cognitiva e comportamental, neuroplasticidade, psicopedagogia e psicologia positiva.

Pós PhD em Neurociências e biólogo membro das principais sociedades científicas como SFN - Society for Neuroscience nos Estados Unidos, Sigma XI, sociedade científica onde os membros precisam ser convidados e que conta com mais de 200 prêmios Nobel e a RSB - Royal Society of Biology, maior sociedade de biologia sediada no Reuno Unido.

É membro de 10 sociedades de alto QI, entre elas a Mensa, Intertel, ISPE, Triple Nine Society, coordenador Intertel Brazil, diretor internacional da IIS Society e presidente da ISI e ePiq society, todas sociedades restritas para pessoas com alto QI comprovados em testes supervisionados. Criou o primeiro relatório genético que estima a pontuação de QI através de teste de DNA e o projeto GIP - Genetic Intelligence Project com estudos genéticos e psicológicos sobre alto QI com voluntários.

Autor de mais de 50 estudos sobre inteligência, foi voluntário em testes de QI supervisionados, testes genéticos de inteligência e estudo de neuroimagem já que atingiu a pontuação máxima em mais de um teste de QI em mais de um país corroborando com os demais resultados genéticos e de neuroimagem.

Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional.

Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo, criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil.

Lançou os livros “Viver Pode Não Ser Tão Ruim”, “Como Se Tornar Uma Celebridade”, “7 Pecados Capitais Que a Filosofia Explica” no Brasil, Angola, Paraguai e Portugal. Membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo, Fabiano foi constatado com o QI percentil 99, sendo considerado um dos maiores do mundo.

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