Provavelmente, você já ouviu falar em arnica. Sim, o truque indicado pela sua avó para curar alguns machucados e inflamações agora ganhou comprovação científica. A planta medicinal inclui em suas propriedades ações anti-inflamatória, antimicrobiana, antifúngica e cicatrizante.
Pertencente à família Asteraceae, a arnica é um gênero de aproximadamente 30 espécies de plantas perenes herbáceas. O terno “arnica” tem como significado “pele de cordeiro”, o que tem ligação com suas folhas peludas e suaves. O produto pode ser adquirido em lojas naturais e farmácias de manipulação sob a forma de planta, pomada homeopática e tintura para uso externo.
Benefícios relacionados ao uso
Antes de tudo, é preciso saber que a arnica é hepatotóxica, ou seja, não deve ser utilizada via oral, mas sim indicada para o uso externo em caso de combate a hemorragias leves, cicatrização de ferimentos superficiais, tratamento de machucados com hematomas, inflamações e no auxílio a pessoas que sofrem de reumatismo. Quanto à estética, ela pode ajudar no combate à queda de cabelo e a oleosidade. Em bebês, pode ser utilizada para tratar irritações na pele.
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Sua principal utilização se dá em casos de dores musculares, equimoses ou dor articular. Para isso, utilize: 1 colher (de chá) das flores de Arnica em 250 ml de água fervente e deixe repousar por 10 minutos. Coe, mergulhe a compressa e aplique ainda morno sobre a região afetada.
Cuidados e precauções
- Por conter substâncias tóxicas, a arnica não deve ser ingerida.
- Não é indicado para gestantes nem pessoas com sensibilidade alérgica comprovada.
- Não tomar sol após a aplicação de arnica na pele, pois pode causar irritações.
- Certifique-se da quantidade aplicada.
- Não utilize o produto por muito tempo seguido, pois pode desencadear problemas na pele.
- Não pode ser aplicada sobre feridas abertas.
Texto escrito por Natália Nocelli da Equipe Eu Sem Fronteiras.