Muitas vezes, as pessoas são desencorajadas a iniciar a terapia porque acham que terão que desenterrar coisas desagradáveis da infância, o que pode ser assustador. As experiências da infância vêm à tona e geralmente influenciam seus relacionamentos atuais. Isso não significa que você tenha que desenterrar todos os eventos problemáticos do seu passado, e geralmente envolve abordar questões e padrões que continuam a pagar dividendos emocionais e comportamentais indesejados no presente.
Afinal, quem ou o que é mais interessante do que você? Uma boa terapia o ajudará a desenvolver compaixão pelo que passou bem como apreço por sua resiliência, e ambos podem elevar seu ânimo.
É perfeitamente natural sentir-se um pouco ansioso ao reviver memórias infelizes da infância, pois você pode temer que sentimentos de inutilidade, raiva, depressão e ansiedade o dominem. O medo de mexer nessas feridas e se sentir impotente como era quando criança é um problema real que merece atenção. A terapia pode ajudá-lo a controlar esses medos indo tão rápido quanto você se sentir seguro.
Por mais inconveniente e irritante que seja ter problemas de infância que ainda o afetam como adulto, faz todo o sentido quando você pensa sobre isso. Imagine que você plantou uma árvore.
A cada ano, à medida que a árvore cresce, você força o tronco em uma direção diferente. Um ano você dobra para a direita, no próximo você dobra para a esquerda. Depois de dez anos, você deixa crescer direito. Ao longo da vida dessa árvore, sua base será irregular. Não importa quão grande e forte o tronco cresça, a base nunca estará nivelada.
Sim, podemos dizer um pouco mais. Trata-se de reservar um tempo para pensar em uma pessoa muito especial: você mesmo. Há quem não conheça esse processo e pense que é apenas uma “conversa”, que você pode fazer com um amigo querido, com um bom livro ou até consigo mesmo. Mas não é uma análise.
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Às vezes não precisamos de alguém para nos dizer o que fazer, para nos dar conselhos com base em suas vidas, para nos confortar ou nos culpar. Às vezes precisamos de alguém que realmente nos ouça e dê espaço às nossas experiências. Alguém que pode nos ver e nos ouvir de uma maneira diferente. Não há certo ou errado, nem julgamentos morais dentro de uma sessão analítica.
Jânio Costa
Psicanalista – Curso online –
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