Com os problemas nossos de cada dia, a coisa mais natural do mundo é que a gente esquente a cabeça de vez em quando. Independente se você é implosivo ou explosivo, o acúmulo de desafios diários acabam gerando um estresse e nem sempre a forma de descarregarmos para fora essa energia negativa é a mais saudável. Aquelas pessoas mais próximas, como amigos, namorado(a), pais e irmãos acabam sendo vítimas de nossa fúria temporária, mas que, no fundo, não passa de um grito desesperado de socorro referente a ultrapassagem de nossos próprios limites.
Muitas pessoas se incomodam quando você é um pouco mais rude, eleva o tom da voz ou acaba dando uma resposta atravessada. Como diz um velho ditado, muitos observam as cachaças que a gente toma, porém poucos tem ciência dos tombos que a gente leva. São metas, exigências, cobranças, dívidas, doenças e muitos outros problemas nossos ou de outras pessoas próximas que nos afligem infinitamente.
Problemas todo mundo tem, isso não tem jeito. A nossa existência até a morte é a superação diária de obstáculos atrelados à sobrevivência e também a uma vida de qualidade cada vez melhor. O fato de, na maioria dos casos, não nos contentarmos com o básico e almejarmos cada vez mais e mais, então é quase irreversível esse desconforto.
O milionário procura ter saúde, o rapaz saudável se preocupa em pagar as contas, aquele que pagou as contas se sente carente, o namorado lamenta que não pode ter um filho, o pai sente saudade da mãe que faleceu, o menino que tem uma família, mas não tem uma casa e etc. É uma roda de infelicidade interminável. Essa é uma forma de se ver a vida, embora não seja a única.
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Enxergando ou não as coisas dessa maneira através da ótica do copo “meio vazio” ao invés do “meio cheio”, a questão é como você se impacta com isso.
Até que ponto os problemas te afetam?
Veja abaixo alguns sintomas de que talvez você precise relaxar um pouco e/ou da ajuda de um profissional:
– Dificuldade de se concentrar;
– Fadiga contínua, dia após dia;
– Irritabilidade por qualquer motivo, mesmo por algo banal;
– Problemas para adormecer ou para permanecer dormindo; sono que raramente é revigorante e satisfatório;
– Inquietação, geralmente ficando assustado(a) com muita facilidade;
– Ansiedade em excesso;
– Tristeza sem motivo, que parece surgir do nada;
– Vontade de ficar isolado, sem contato com outras pessoas;
– Tensão muscular, tremedeira e dores de cabeça;
– Problemas de estômago como náusea ou diarreia.