Durante muito tempo, achei que só o amor não era suficiente. Principalmente nos relacionamentos. “Só o amor não basta. É preciso parceria, respeito, compreensão…” Ok. O que eu não entendia até então é que todas as outras coisas só existiriam se houvesse amor.
Quando olhamos para outra pessoa ou para qualquer situação com amor, conseguimos extrair o melhor dela. Conseguimos entender que existe em todos nós dualidade. Existe o bem e o mal, o positivo e negativo, o tal do yin e yang. Nada é de fato perfeito. Assim como temos qualidades, também temos defeitos e precisamos lidar com isso.
Sejam pessoas ou situações. E a escolha é nossa de querer olhar e encarar a vida com as lentes do amor e extrair o melhor. Ou olharmos com as lentes do ego: julgando e criticando a todo momento, sendo sempre negativos, e sem perceber, nos autosabotando e nos colocando para baixo. Com as lentes do ego, ficamos cegos e não conseguimos enxergar um palmo a nossa frente.
E o mais incrível é que todas as respostas que precisamos estão dentro de nós mesmos. Somos o nosso melhor oráculo.
Aprendi com as lentes do amor a ter compaixão. Aprendi a respeitar as pessoas em sua imperfeita e perfeita individualidade. E tudo é um processo que como qualquer outro requer disciplina e dedicação. Somos quase sempre pegos desprevenidos pelas lentes do ego. Hoje percebo que o amor é, sim, suficiente e que com ele vêm todos os outros sentimentos maravilhosos: o respeito, confiança, empatia, compreensão, carinho, gratidão…
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O amor é além do sentimento, da forma como você se relaciona com o outro. É quando conseguimos enxergar a nós mesmos no próximo. É quando perdoamos. É quando deixamos ir (sim, o desapego faz parte do processo). É quando respeitamos e compreendemos, sem necessariamente aceitar. São tantas coisas…
Tantas possibilitadas pelas lentes do amor. Porque tudo é amor. E ele é suficiente.