O Reiki é uma terapia complementar, redescoberta no Japão por Mikao Usui, fundador da “Sociedade do Sistema Usui de Reiki” (Usui Reiki Ryoho Gakkai), em 1922. O Reiki harmoniza e reequilibra a energia em todos os níveis (físico, emocional, mental e espiritual).
Espalhando-se pelo mundo, o Reiki tradicional acabou recebendo várias influências, de acordo com as tradições de cura natural já existentes em cada região, originando assim “novos” estilos. Nenhum é melhor ou “mais eficaz” que outro; na verdade, a Energia Universal não é propriedade exclusiva deste ou de nenhum outro sistema.
O Reino Unido (Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales) e a Irlanda foram as regiões que mais tempo resistiram aos avanços dos romanos; os conhecimentos ancestrais dos antigos celtas persistiram mesmo com a cristianização das ilhas britânicas. Assim, muito da tradição celta foi incorporado à nova religião.
O conhecimento antigo, baseado na tradição oral, pode ser registrado com a introdução da escrita, cujos grandes responsáveis foram os monges. E esse conhecimento persiste até nossos dias nas tradições, costumes e lendas.
Martyn Pentecost uniu a essência do Reiki tradicional com os conhecimentos dos celtas em 1998, durante uma viagem ao País de Gales (sudoeste da Inglaterra). Este sistema, desde sua descoberta, está em franco desenvolvimento.
Em sua origem, Martyn associou a energia de determinadas árvores com símbolos Ogham. A escrita Ogham era um alfabeto utilizado na Irlanda durante a Idade Média (entre os séculos IV e IX d. C.) e ligava cada “letra” a uma árvore específica da região. Estas árvores, na tradição celta, eram sagradas e reverenciadas por suas propriedades mágicas e curativas.
Além da energia das sagradas árvores, Martyn utilizou também a energia do oceano, parte também muito importante no imaginário celta. Logo percebeu que existiam mais energias sutis, e conforme ele próprio declarou, estas energias seriam dadas ao conhecimento público tão logo o ser humano estivesse mais aberto e evoluído para senti-las. Ele mesmo incentivou os mestres a pesquisarem e desenvolverem as técnicas e essências.
Em 2004, Martyn transformou radicalmente o Reiki Celta, com o acréscimo de novas essências e técnicas, chamando-o de “vReiki“. A premissa básica do vReiki é que existem 9 aspectos físicos de energia Ki (Ishiki, Reiki, Tsuki, Jiki, Denki, Kuki, Mitzuke, Shioke, Kekki). Todos são parte de uma “reflexão” não-física da energia Ki (Shinki). Cada aspecto, ou faceta física, cria uma dinâmica diferente, uma maneira de se comportar, e são estas dinâmicas que criam e conduzem o nosso Universo. Neste modelo, o Reiki (um dos 9 aspectos da energia) seria o balanceador e harmonizador das outras facetas. Quando esses aspectos se desequilibram, por causa do comportamento ou trauma de algum tipo, a conexão com Reiki pode nos ajudar a realinhar o nosso equilíbrio natural.
Os princípios Reiki forneceram uma base para o Celtic Reiki Mastery (Maestria do Reiki Celta). Em 2009, Martyn aprofundou ainda mais a maestria, introduzindo o Reino da Maestria Celta (Realm Mastery), que diz respeito a diferentes experiências e áreas de atuação e conhecimentos, onde cada mestre pode conduzir tratamentos poderosos, obter conhecimentos ancestrais profundos e alcançar seu pleno potencial de Mestre.
O Reino da Maestria do Reiki Celta permite que cada mestre continue a desenvolver suas potencialidades neste sistema, utilizando os conhecimentos em um contexto moderno, que abrange todos os aspectos da vida cotidiana, desde relacionamentos, desafios profissionais, negócios, carreira, saúde e bem-estar. Há 5 modalidades neste treinamento: Adventurer(Aventureiro), Wise One (Sábio), Master (Mestre), Warrior (Guerreiro), Alchemist (Alquimista).
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Hoje o sistema abrange não apenas as antigas energias do oceano e das árvores, arbustos, plantas, mas também as energias vibracionais de constelações, estrelas, planetas, cristais, minerais, mares, rios, lagos.
