Sentimentos conflitantes, mágoa, raiva, medo, angústia, felicidade, ansiedade, paixão, amor… Tantos! Como encaixá-los em nosso dia a dia? Sabemos exatamente dar nome a cada um deles? Reconhecemos de pronto nossas emoções e sabemos porque as sentimos?
Até onde é justo remoer o passado, revirar o baú do sofrimento em busca de respostas quando temos a vida pela frente; incerta, claro, mas um infinito de possibilidades e surpresas?
Vem comigo e assim ajudaremos um ao outro a debatermos a questão. Me acompanha?
O bem que faço hoje pode ser esquecido amanhã!
Sim. Sim e sim, meu amigo, mas só por isso você deixará de fazê-lo?
Quantas pessoas poderão se beneficiar deste seu sorriso, desta sua vontade de ser útil e de sua simpatia? Já mensurou? Ah, então mensure outra coisinha: só porque alguém não lhe foi grato, vale a pena não ajudar mais aos outros?
Que nada! Mãos à obra sempre que vir alguém precisando de ajuda; você é um ser bacana e há muita gente precisando de você!
Não tenho sorte no amor!
Ah, que isso! Como não?
As experiências no campo afetivo estão aí para nos ensinar e, com o tempo, a gente sabe quando estamos ao lado de alguém que realmente nos merece e vice-versa; o que trazemos de nossas antigas relações só nos serve para detectar quando uma relação não é mais saudável; em contrapartida, serve para também nos mostrar nosso potencial e desenvolvermos qualidades em nós mesmos que queremos encontrar em nosso par… É a lei da atração, sabe?
Se não deu certo daquela vez, agora você vai se empenhar e fazer por merecer! Coragem e acredite em você! Mostre-se como realmente é e vença o medo de iniciar uma nova relação, ok?
Queria um emprego melhor mas não consigo!
Epa! Vai desistir?
Não! Seja honesto consigo mesmo e pergunte-se de modo objetivo o que aquele emprego ideal tem de tão especial que o faz desejá-lo; ao mesmo tempo, porque o faz ser inatingível e inalcançável? Ele existe de verdade ou você tem criado algo impossível para justificar seu pessimismo diante da realidade?
Confronte-se. Questione-se. Você é especial e pode fazer o melhor por si mesmo.
Amigo de verdade aceita a gente como é!
Sim. E mais ou menos também… Calma, não quero criar confusão, mas vamos lá… Imagine que você está indo por um caminho prejudicial e seu amigo lhe dá aquele puxão de orelha… Você vai se zangar?
Agradeça quando um amigo lhe chama a atenção e ainda diz que é para o seu bem… Sei, às vezes a gente se aborrece com eles e pensamos que não nos entendem..Mas, olha, amigo que é amigo está sempre junto, nem que seja para pegar a gente pelo braço e dar aquele sacode! Conte com seu amigo!
A grama do vizinho parece mais verde que a minha!
É o famoso “porque ele tem e eu não?”. Conhece?
Cada um de nós somos de um jeito, ainda bem!
Não desperdice seu tempo percebendo a vida do outro, o que ele tem conseguido, a roupa que veste etc. Há uma força tão maior que esse sentimento, meu amigo. Pense que você tem a sua vida para se importar e um mundão infinito de possibilidades e oportunidades, ok? Suas necessidades e seus sonhos são seus e a você pertencem; o que o outro tem ou o que faz com sua vida não lhe diz respeito. Vamos lá!
“Se” como mantra!
Sabe quando dizemos “se emagrecer, serei mais bonita”; “se comprar aquele, carro tudo mudará”… “Se isso, se aquilo”… Esquece!
Você é importante como é; ter “coisas” não é ser feliz!
É prejudicial impor o tal do “se” para tornar a felicidade uma meta. A felicidade vem a cada momento, quando realizamos desde pequenas ações como sorrir para o outro, como quando cumprimos um propósito ao qual nos propusemos e trabalhamos duro. O que muda, talvez, seja o grau de satisfação. Mas a felicidade é o presente, não dá para ter como meta ser feliz, pessoal!
Ter um carro, um vestido, uma casa, claro que é bacana, mas isso não pode ser encarado como passaporte para a felicidade, ok?
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Já vi pessoas sentindo uma tremenda solidão do alto de uma cobertura luxuosa, assim como vi pessoas sorrindo de orelha a orelha, acreditando na vida, fazendo as coisas acontecerem e contagiando aos demais sem motivo aparente, vivendo em uma casa simples e tendo de fazer o impossível para conseguir dar aos filhos todas as refeições do dia.
Pagarei na mesma moeda!
Qual a recompensa em fazer isso? O que significaria para você “dar o troco” a alguém que lhe fez mal? Talvez seja o momento de entender suas emoções, que estarão à flor da pele, mas não fazer nada que lhe custe muito arrependimento mais tarde ou até mesmo uma doença de alma. Se alguém lhe fez mal, é hora de encerrar este capítulo e escrever outro, novinho em folha, buscando pessoas que mereçam seu carinho. Não retribua ódio e raiva; só vale mesmo retribuir amor e respeito!