Você já pensou na importância dos seus sentimentos e no lugar que eles ocupam em sua vida?
Se alguém te dissesse que é possível um sentimento intenso te deixar doente, você acreditaria? Sentimentos como raiva, medo, frustração, aversão, tristeza, mas também amor, paixão, excitação demasiada, empatia, compaixão, entre muitos outros…
Você já imaginou que tais sentimentos – que não costumam andar sozinhos, pois estão juntos e misturados em nossa mente – podem estar te deixando debilitada de alguma maneira?
Sabe-se que o sentimento em si é sempre um mix de muitas coisas (outros sentimentos), o que torna a compreensão e o reconhecimento ainda mais confusos!
Por exemplo, você está casado(a) e tem o sentimento de amor por esta pessoa. Isso não significa, de maneira alguma, que você não possa vir a sentir raiva, tristeza, medo ou até decepção por esta pessoa. Tampouco isso invalida o amor, entende? Mas ainda assim é preciso identificar cada etapa desse “sentir” para que não te deixe confusa.
Ocorre que, para sabermos identificar nossos verdadeiros sentimentos, é fundamental expressá-los de maneira correta. O que, cá entre nós, nem sempre é uma tarefa tranquila. Falar de sentimentos não é algo fácil. Ao contrário, podemos considerar esse assunto bastante subjetivo!
Daí toda a necessidade de nos reconhecermos como seres humanos, pessoas simples, que choram e que riem, nascem e morrem como qualquer outro. E nessa jornada magnífica da vida é de grande valia conhecer a própria mente e tudo o que nela acontece. Investir em autoconhecimento é um fator real a não ser ignorado. E para além disso, sacar como nossa mente cria todos esses sentimentos.
No entanto o processo terapêutico de regulação emocional nos ajuda a tolerarmos os afetos a serviço de trajetórias comportamentais profundas e intrinsecamente compensadoras. É muito importante que possamos aprender a expandir nosso repertório de comportamentos, evocando todos aqueles eventos que andam nos causando sofrimento. Afinal, as emoções é que nos conectam com os outros, não é mesmo? E de forma alguma podemos ignorar sua relevância, para que tenhamos uma vida mais saudável em vários níveis.
Algumas técnicas de regulação emocional podem ser:
Começar a perceber e classificar as emoções;
A habilidade de usar as emoções para tomar decisões e esclarecer valores e metas;
Compreender a natureza das emoções, descartando interpretações negativas acerca delas;
A forma como as emoções podem ser manejadas e controladas.
Por isso a melhor maneira de nos avaliarmos e saber a quantas anda nossa vida e sentimentos ainda é pelo autoconhecimento.
A vida, por si só, já faz o papel de nos agraciar com diversas experiências a cada instante, deixando-nos muitas vezes de cabelos em pé, é verdade. E pior: sem saber como lidar com o turbilhão dessas novas sensações no corpo. São experiências boas e também ruins, que podem comprometer e muito nosso bem-estar físico e moral, da hora em que acordamos até a hora em que nos deitamos para dormir. Além, claro, de nossos relacionamentos interpessoais e afetivo-amorosos. E nessa hora é fundamental nos perguntarmos “o que estamos sentindo?”, para que depois percebamos o que aquilo está gerando em nosso corpo e mente, para enfim pontuar: eu preciso realmente desse sentimento?
Sim, não é tarefa fácil. Mas estar atento a tudo aquilo que é potencialmente gerado dentro de nós, vide as emoções mais profundas e também aquelas mais momentâneas, é algo que merece sim atenção plena e diária. Um diário, quiçá! Eis um exercício realmente poderoso.
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Compreender como nossa mente é capaz de criar tais sentimentos pode ser altamente revelador e também libertador!