Se você é uma pessoa insegura, é provável que já tenha ouvido que precisa aumentar a sua autoestima… Por outro lado, se você se sente confiante, na maioria dos dias, já deve ter tido a sua autoestima elogiada. Porém, você sabe o que, afinal, é autoestima?
Para entender mais sobre esse aspecto de quem você é, preparamos um artigo completo e didático. A partir dele, você vai perceber que uma boa autoestima é fundamental para o equilíbrio entre seu corpo e sua mente, e que ela pode te ajudar a realizar seus maiores sonhos.
Ao mesmo tempo, você vai entender o que acontece quando uma pessoa tem uma baixa autoestima, e quais são as maneiras de resolver essa situação. Use cada tópico do artigo para aprender os detalhes sobre o conceito de autoestima e sobre a sua interioridade!
Tudo sobre autoestima
O que é autoestima?
Autoestima, para a Psicologia, é a capacidade que uma pessoa tem de fazer uma avaliação subjetiva de quem ela é, de como se sente e de como se comporta. Entretanto, talvez essa explicação ainda seja um pouco abstrata.
De forma mais simples, autoestima é o quanto uma pessoa se valoriza. Isto é, se uma pessoa reconhece seu próprio potencial, sabe o que precisa mudar para ser alguém melhor e sente-se bem com a própria identidade, significa que ela tem uma boa autoestima ou uma autoestima alta.
Por outro lado, se uma pessoa não vê valor em si mesma nem nas coisas que faz, e não se sente bem com quem é, diz-se que ela tem uma baixa autoestima. Isso significa que a estima (carinho) que ela nutre por si mesma é insuficiente.
Os pilares da autoestima
Além de a autoestima ser o carinho ou o afeto que uma pessoa tem por si mesma, existem algumas características principais que compõem esse aspecto da personalidade de alguém. Os pilares da autoestima foram definidos pelos psicólogos Potreck-Rose e G. Jacob, e são:
- 1) Autoaceitação: A autoestima está baseada na autoaceitação de um indivíduo. Se ele se sente bem sobre quem é, respeita os próprios limites e vive feliz por habitar o próprio corpo, é provável que ele tenha uma autoestima alta.
- 2) Autoconfiança: A autoconfiança é outro pilar da autoestima, porque se refere ao quanto uma pessoa acredita nas próprias capacidades. É fundamental que um indivíduo conheça o potencial que tem e realize tarefas sem um medo excessivo de que algo dê errado.
- 3) Competência social: Outro pilar fundamental da autoestima é a competência social. Ela é definida pela capacidade de uma pessoa de lidar com situações sociais, desde interagir com outras pessoas até reagir, de maneira controlada, aos imprevistos da vida.
- 4) Rede social: O último pilar da autoestima é a rede social. Isso porque uma boa autoestima também depende das relações que um indivíduo constrói com outras pessoas. Nesse caso, os vínculos devem ser positivos, respeitosos, acolhedores e compreensivos.
Os efeitos da autoestima em nós
Compreender o conceito de autoestima ainda não é suficiente para saber os efeitos dessa parte de quem somos em nós mesmos. É por isso que vamos explicar como a sua autoestima pode afetar você, tanto no aspecto positivo quanto no aspecto negativo.
Efeitos da alta autoestima
- Confiança em todas as áreas da vida: uma alta autoestima garante que uma pessoa tenha autoconfiança em todas as áreas da própria vida. Ela consegue bons resultados no trabalho, constrói relações positivas e duradouras e não tem medo de aceitar novos desafios, se estiverem dentro das capacidades dela.
- Equilíbrio entre corpo e mente: com uma autoestima alta, é possível estabelecer um equilíbrio entre corpo e mente. O motivo disso é que o indivíduo reconhece e acolhe os próprios sentimentos, sente-se bem com o próprio corpo e adota hábitos saudáveis para manter tudo em ordem.
- Bom relacionamento com outras pessoas: outro efeito da autoestima alta é a facilidade para se relacionar bem com outras pessoas. É provável que as relações sejam leves e prazerosas, já que os amigos e familiares conseguem comunicar-se com liberdade, sem “pisar em ovos”, com medo de magoar o outro com qualquer comentário ou crítica construtiva.
Efeitos da baixa autoestima
- Queda no desempenho em várias áreas da vida: a baixa autoestima impede que uma pessoa dedique-se, com carinho e empenho, a qualquer atividade que ela se proponha a fazer. Por causa disso, é provável que ela tenha problemas na escola, no trabalho ou nas tarefas domésticas que precisa realizar.
- Insatisfação com a própria aparência: a baixa autoestima também afeta a relação de uma pessoa com o próprio corpo. Em vez de se sentir bem e feliz na pele em que vive, ela encontra defeitos em cada parte de si, e não tem forças para fazer as mudanças que a tornariam mais confortável consigo.
- Distanciamento de outras pessoas: quando uma pessoa sofre de baixa autoestima, ela não consegue construir relações verdadeiras com os outros, porque está constantemente comparando-se a eles, acreditando que é inferior aos demais.
Como saber se minha autoestima está baixa?
Você percebeu que a autoestima alta é muito boa, mas a autoestima baixa é significativamente ruim e, por isso, deve ser evitada. Se você ainda não sabe qual é a visão que você tem sobre si, os sinais de autoestima baixa podem te ajudar a descobrir:
- 1) Falta de autoconfiança: quando você vai realizar uma tarefa, ou na hora de conhecer alguém, como você se sente? Você acredita que vai dar tudo certo ou imediatamente questiona as suas habilidades e a sua personalidade? A falta de confiança é um sinal alarmante da baixa autoestima.
- 2) Excesso de comparação: o excesso de comparação ocorre quando você não consegue se sentir bem com as suas conquistas e com quem você é, porque acredita que sempre vai existir alguém melhor do que você. Assim, a sua autoestima vai diminuindo cada vez mais.
- 3) Necessidade de receber elogios: você é aquela pessoa que precisa ser elogiada o tempo todo para acreditar em você mesma? Diferentemente do que possa parecer, isso é um sinal de baixa autoestima. Você não deveria precisar da validação dos outros para reconhecer que é uma pessoa incrível.
- 4) Recusa das próprias conquistas: se você tem baixa autoestima, mesmo quando consegue conquistar algo importante, não se sente totalmente feliz. Você sente que não merecia o que recebeu, ou que essa vitória é pequena perto da vitória de outras pessoas.
- 5) Dificuldade para relacionar-se com os outros: mais um aspecto da baixa autoestima é a dificuldade para relacionar-se com os outros. Nessa situação, você sente que é insuficiente, tem problemas para confiar em alguém e não se acha interessante a ponto de ser querida pelas outras pessoas.
Como elevar a autoestima?
Se você identificou que a sua autoestima não está indo muito bem, é importante tomar uma atitude para elevá-la. A seguir, separamos três dicas que podem ajudar você neste momento. Lembre-se de ter paciência nesse processo, sem se cobrar muito a se sentir melhor logo, pois é um exercício que leva algum tempo.
Exercite seu autoconhecimento
Exercitar o seu autoconhecimento é o principal caminho para elevar a sua autoestima. Ao compreender os seus sentimentos, incluindo as suas angústias e as suas inseguranças, é mais fácil identificar a raiz deles.
Além disso, conhecer-se garante que você se conecte com as suas verdadeiras vontades, para que você não acabe fazendo algo que não te traz felicidade, ou que não tem a ver com a sua essência. Aproximar-se de quem você é pode elevar a sua autoestima.
Evite comparações
As comparações com outras pessoas são inevitáveis, em alguns momentos. No entanto, é fundamental que você entenda que elas não são saudáveis, e que costumam distorcer a imagem que você tem sobre si e sobre suas conquistas.
Em vez de condicionar a sua felicidade e as suas vitórias às outras pessoas, compreenda que você é uma pessoa única, com uma história ímpar que merece ser celebrada a cada passo, independentemente dos outros.
Procure auxílio psicológico
O auxílio psicológico é útil para todas as pessoas, em qualquer situação. Com ajuda profissional, você vai conseguir conhecer-se melhor, lidar com os sentimentos que não agradam você e até analisar as causas da sua baixa autoestima.
Por isso, se você está se sentindo mal sobre quem você é, recorra a profissionais de saúde. Você também pode conversar com amigos e familiares sobre como está se sentindo, mas lembre-se: eles não substituem as pessoas que estudaram para ajudar você.
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Com as nossas dicas, você tem grandes chances de melhorar a sua autoestima, elevando o seu bem-estar todos os dias. Então, continue exercitando seu autoconhecimento, siga hábitos saudáveis e procure ajuda profissional para desenvolver todo o carinho que você merece ter por si.