Autoconhecimento

Autoestima – Como está seu amor por você mesmo?

Mulher olhando pela janela enquanto abraça a si mesma.
123RF/Roman Samborskyi
Escrito por Elaine Pera

Em momentos de turbulência como este que estamos atravessando, o que realmente vai fazer a diferença para lidar com as mudanças, sejam elas no âmbito do trabalho ou dos relacionamentos, é a coragem, a força e a determinação interna de recomeçar, para alguns, de finalizar, para outros, ou de buscar novos horizontes e caminhos para a vida.

Como ter disponibilidade e ação no mundo sem contar consigo mesmo? De que forma você pode ter energia para enfrentar os desafios sem ter confiança em si mesmo, no que você É, em seus talentos e suas qualidades?

A única resposta para isso é: contar com o amor por si mesmo, acreditando em seu potencial, tendo uma autoestima elevada. Mas vamos entender mais sobre isso.

O que é autoestima?

Homem de óculos olhando para o reflexo de si mesmo em um espelho.
Foto de Min An no Pexels

Autoestima é a vivência de sermos apropriados à vida, de sentirmos a vida, estando de bem com ela. É, portanto:

  1. A confiança em nossa capacidade para pensar e enfrentar os desafios da vida.
  2. A confiança em nosso direito de ser feliz; a sensação de sermos merecedores, dignos, qualificados para expressar nossas necessidades e desejos e desfrutar dos resultados de nossos esforços.

A autoestima tem dois aspectos inter-relacionados:

Eficiência pessoal (autoeficiência)

Confiança no funcionamento da nossa mente, da capacidade de pensar, refletir, escolher e decidir, de lidar com a realidade da vida, com nossos interesses e necessidades.

Valor pessoal (autorrespeito)

Ter certeza dos nossos valores; ter uma atitude afirmativa diante do direito de viver e ser feliz; ter a sensação de conforto com nossos pensamentos, vontades, necessidades e alegria de existirmos no mundo.

Se um indivíduo se sente inadequado para enfrentar os desafios da vida, se não tem uma autoconfiança em suas próprias ideias, podemos dizer que tem uma autoestima deficiente, sejam quais forem suas outras qualidades. Se, por outro lado, falta ao indivíduo um respeito por si mesmo, ele se desvaloriza e não se sente merecedor de amor e respeito por parte dos outros, acreditando não ter direito à felicidade, com medo de expor suas ideias, vontades e necessidades, ele tem autoestima deficiente, não importa que outros atributos positivos ele venha a exibir.

Autoeficiência e autorrespeito são os dois pilares da autoestima saudável; se um deles estiver ausente, a autoestima está comprometida.

Por que precisamos de autoestima?

Reflexo de uma mulher vista de perfil em um espelho, com plantas ao lado.
Foto de Ketut Subiyanto no Pexels

A autoestima é uma poderosa necessidade humana, que contribui de maneira essencial para o processo da vida, sendo indispensável para um desenvolvimento normal e saudável. Tem valor de sobrevivência.

Na ausência de uma autoestima positiva, nosso crescimento psicológico fica interditado. A autoestima positiva funciona como o sistema imunológico da consciência. Fornece resistência, força e capacidade de regeneração. Quando a autoestima é baixa, nossa resistência diante da vida e de suas adversidades diminui; ficamos fragilizados, principalmente diante da opinião alheia, e somos facilmente manipuláveis, esperando sempre a aprovação e o reconhecimento externos, o que geralmente não acontece.

A autoestima fortalece, dá energia e motivação. Ela nos inspira a obter resultados e nos permite sentir prazer e satisfação em nossas realizações. Hoje, mais do que nunca, estamos vivendo um momento no qual, além de ser uma necessidade psicológica de suma importância, a autoestima também se tornou uma necessidade econômica da maior relevância, atributo imperativo para a adaptação a um mundo cada vez mais complexo, desafiador e competitivo.

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Uma autoestima elevada busca metas desafiadoras de crescimento, posicionamento e ação, atitudes para atingir objetivos cada vez mais exigentes. A baixa autoestima busca apenas a segurança do que é conhecido e não exigente. Ao se confinar no que conhece, e não naquilo que exige mais, a pessoa fica cada vez mais paralisada em seu crescimento e fechada para as oportunidades do mundo.

Assim como um sistema imunológico saudável não é garantia de que a pessoa nunca ficará doente, mas torna-a menos vulnerável a doenças e mais bem-preparada para combatê-las, a autoestima saudável não é garantia de que a pessoa nunca sentirá ansiedade e depressão diante das dificuldades da vida, mas torna-a menos suscetível e mais bem-equipada para suportá-las, dar a volta por cima e superá-las. As pessoas com autoestima elevada certamente podem ser derrubadas por um excesso de problemas, mas são rápidas em recuperar-se; conseguem persistir diante das dificuldades, perseverar e obter mais sucessos do que fracassos.

O valor da autoestima não está apenas no fato de ela permitir que nos sintamos melhor, mas em permitir que vivamos melhor – respondendo aos desafios e às oportunidades de maneira mais rica e apropriada.

Quanto mais sólida for a nossa autoestima, mais bem-preparados estaremos para lidar com os problemas que surgem em nossa vida pessoal e profissional; mais rápido conseguiremos nos erguer depois de uma queda; mais energia teremos para recomeçar. Nossa comunicação será mais aberta, honesta e adequada, criando relacionamentos que nos alimentam, e lidando com as pessoas com respeito, benevolência, boa vontade e equanimidade. Assim caminharemos para um estado de felicidade pessoal.

Se você deseja desenvolver sua autoestima, deve primeiramente buscar e reconhecer quem realmente é, notando suas habilidades e fragilidades, pois o autoconhecimento é o primeiro passo para qualquer desenvolvimento pessoal. Procure por psicólogos ou terapeutas que acompanhem seu processo de desvendar a si mesmo; à medida que você se conhecer mais, poderá se apaixonar por você mesmo, construindo um laço de amor e respeito que o tornará forte e corajoso para viver e explorar o mundo à sua volta.

Tudo começa em você, e volta para você multiplicado.

Sobre o autor

Elaine Pera

Formada em Comunicação Social e Pedagogia com Pós Graduação e Especialização em Qualidade e Terapia Floral. Em 1990 iniciei meus estudos na área Terapêutica envolvendo quatro aspectos do ser humano.

O psíquico-mental através de cursos e formações na área da Programação Neurolinguística, Terapia da Linha do Tempo, Hipnose Ericksoniana e Constelação Familiar.

O emocional e físico através de técnicas terapêuticas como o Reiki, Cromoterapia, Florais de Bach e Massagem Bioenergética.

O espiritual através de conhecimentos e aplicações na linha da Cura e Apometria Quântica e estudos sobre a Grande Fraternidade Branca e a ação dos 7 raios, Tarô mitológico e Numerologia pessoal e Empresarial.

O objetivo do meu trabalho é caminhar junto, ser uma facilitadora para que cada um possa se sentir seguro para olhar para si mesmo e suas experiências, acolhendo-as, transformando-as e levando-as a frente para abrir novos caminhos, obter mais confiança em suas realizações pessoais.

Além dos atendimentos pessoais, workshops e trabalhos em grupo, também sou professora e facilitadora dos cursos de Terapia Floral e Cromoterapia, tendo realizado diversas turmas e cursos no SENAC-Saúde e em outros Espaços e Clínicas do ABC e SPaulo.

Telefone: 11 4221.1164 e 11 4228.2804
E-mail: elamapera@msn.com