Viajar sozinha pela Europa com uma passagem só de ida foi um ato de coragem que eu mal podia imaginar onde me levaria. Com a mala na mão e o coração na boca, parti do Brasil para Frankfurt, sem ter certeza se iria me perder ou me encontrar pelo caminho. A única coisa que sabia era que seria uma jornada inesquecível.
Cheguei a Frankfurt com os olhos arregalados, como uma criança em uma loja de doces. Tudo era grande, impressionante e um pouco assustador. A arquitetura, a história, as pessoas… eu me senti como Alice no País das Maravilhas, mas sem o inglês fluente, tão pouco o alemão para me guiar. Felizmente, descobri que o sorriso é uma linguagem universal, então passei a sorrir para todo mundo, esperando que alguém entendesse minha mímica.
Passei por ruas movimentadas e entrei em uma igreja aconchegante, um refúgio de paz em meio à agitação da cidade. Sentei no banco, respirei fundo e pensei, “Até aqui, tudo bem.” Já estava imaginando um documentário do National Geographic, narrando minhas aventuras pela Europa, com o narrador dizendo algo como: “A jovem viajante procura um guia local, mas se contenta com um mapa e um croissant.”
Depois de Frankfurt, fui para Traben-Trarbach, um vilarejo tão encantador que parecia ter saído de um conto de fadas. Casas coloridas, ruas de paralelepípedos e um rio sereno, tudo isso me fez pensar se eu não tinha viajado no tempo em vez de no espaço. Caminhei por ali como uma princesa em busca de seu castelo, mas tudo o que encontrei foi um pequeno café. E, sinceramente, foi ainda melhor! Sentei-me, pedi um café e assisti ao mundo passar, pensando em como a vida é boa quando você para e respira.
Londres foi como um choque de realidade. A cidade nunca dorme, e eu não conseguia acompanhar seu ritmo frenético. Era como estar em um daqueles filmes em que todo mundo corre de um lado para o outro, e você está parado no meio, tentando entender para onde foi o ônibus. Mas Londres também tinha seu charme, com os pubs animados, a música ao vivo e os guardas reais que não se mexem, não importa o quanto você tente fazê-los sorrir.
Fui para Paris esperando um encontro romântico com a Torre Eiffel, mas ela parecia muito ocupada para mim. Mesmo assim, caminhei pelas margens do rio Sena e me perdi entre as obras-primas do Louvre. Foi quando percebi que a arte tem um poder incrível de nos transportar para outros mundos. Eu me imaginava em um vestido de época, correndo pelos corredores, enquanto Mona Lisa me dava um aceno discreto, como se dissesse, “Você está no lugar certo.”
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Mas a cereja do bolo foi a Disneyland Paris. Sim, eu fui para um parque de diversões sozinha, e quer saber? Foi incrível! Senti-me como uma criança novamente, correndo de uma atração para outra, rindo como se não houvesse amanhã. Se eu tivesse que resumir a sensação, diria que é como tomar uma injeção de pura alegria diretamente na veia. Valeu cada minuto.
Cada lugar que visitei me ensinou algo novo, e o melhor de tudo foi saber que eu poderia me divertir, rir e explorar o mundo sem medo. Se você está pensando em viajar sozinha pela Europa, vá em frente! O mundo está cheio de surpresas, e a melhor parte é que você nunca sabe o que vai encontrar. Então, prepare-se para aventuras, desafios e, claro, muitos croissants pelo caminho. A Europa espera por você, e eu tenho certeza de que você vai adorar cada momento.