As fotos eram de 10 anos atrás mais ou menos e estávamos conversando sobre como hoje em dia essas pessoas estão muito mais bonitas do que naquela época, mesmo 10 anos mais jovens. E eis a inspiração que surgiu…
Essas pessoas, embora mais velhas, por meio da maturidade e do trabalho intenso em busca de se conhecerem e de serem fiéis a si mesmas, ao invés de envelhecerem, tornaram-se mais jovens e muito mais bonitas do que no passado, porque não é a idade que acaba com a nossa beleza, o que acaba com a nossa beleza é a falta de autoconhecimento, a falta de propósito, não ter realizações pessoais e simplesmente não se tornar quem se é.
Quando deixamos os nossos caminhos naturalmente se abrirem e seguimos com comprometimento a nossa verdade interna, paramos de resistir e, consequentemente, de tensionar, de enrugar, de se esforçar contra as forças naturais, que são muito mais impetuosas que a gente.
A beleza física vem também quando há beleza interior e desenvolvemos essa beleza por meio do entendimento de muitos aspectos, como a empatia ao próximo. Sabe aquele papo de gentileza gera gentileza? É verdade, você já reparou quanta beleza há nesses gestos? Agradecer, sorrir, respeitar, dar lugar, quanta ação podemos realizar que se vista pelo outro, há motivação, uma possível repetição e, assim, há uma disseminação de atitudes belas e gentis por aí.
Resistir, brigar, gerar obstáculos, “fazer cara feia”, quando algo que acontece conosco vai contra a nossa vontade, só leva o nosso corpo a se moldar a essas emoções, gerando tensões, rugas, flacidez, entre outras questões que fazem mal ao nosso organismo.
É importante entender que aceitação e não resistência não se trata de passividade ou empurrar com a barriga, e sim entendimento de que tem coisas que não podemos fazer nada para mudar, brigar contra isso será perda de tempo e desgaste físico e emocional desnecessário.
O segredo da beleza verdadeira é quando se aceita algo, alguém ou alguma situação, mesmo que vá contra os seus princípios, mas você não briga com isso. E, principalmente, quando nos tornamos quem realmente somos e entendemos com leveza que tem coisas que não são como gostaríamos. Assim, há paz, felicidade, sorriso e serenidade! E com todas essas emoções alinhadas, acabamos transbordando essa beleza e disseminando-a em nossas células, emoções e atitudes corporais, consequentemente, delineando a nossa nova forma de se mostrar ao mundo. Sendo assim, não sou belo só para mim, mas para os outros também.
Como uma linda flor que desabrocha sabendo que pode ser por pouco tempo, que a vida é curta, que logo morrerá, mas resiste a isso e não deixa de mostrar o que tem de mais belo em si, contagiando aos outros que a veem e a si mesma por saber quem realmente se é.
Olhando por esse ângulo, é ou não é belo demais!?
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