Categoria - Musicoterapia
Se a música é algo tão agradável aos nossos ouvidos, por que não unir as sensações de bem-estar que ela nos dá aos benefícios muito mais intensos que tantas vezes precisamos? Vivemos com um fone de ouvido enquanto estamos nos deslocando, sempre tem uma música ambiente em lugares públicos e garanto que todos têm uma lembrança afetiva de alguma música. É por meio desses princípios que a musicoterapia, ciência reconhecida como tratamento medicinal, teve o seu início. Por meio de ondas sonoras muito bem planejadas e estudadas, o musicoterapeuta consegue trabalhar sintomas diversos nos pacientes, sejam eles de natureza física ou psicológica. Pelo contexto clínico e educacional, o ritmo, a melodia e a harmonia das músicas podem auxiliar em tratamentos de diversas vertentes. Além de enfermidades propriamente ditas, a musicoterapia também pode trabalhar aspectos sociais das pessoas, por exemplo: timidez, falta de segurança ou falta de sociabilidade. Os conhecidos males do século, como a depressão, ansiedade e estresse, também têm apresentado ótimos resultados por meio da prática da musicoterapia. Isso porque a música é capaz de atingir áreas específicas de nosso cérebro e estimular sentimentos e ações que nem sempre sabemos como ativar. O grande sucesso dessa terapia se deve à sua universalidade, uma vez que não é necessário entender o idioma em que a música é cantada para poder captar as sensações que ela proporciona. Não existem restrições para se tratar com essa terapia, uma vez que até mesmo pacientes com problemas auditivos são capazes de captar as vibrações das ondas sonoras e deixar se levar por elas. É uma mistura de arte e terapia que é capaz de tratar, reabilitar e também promover qualidade de vida para aqueles que têm casos mais brandos de qualquer problema. As sessões de musicoterapia podem ser passivas ou ativas, de acordo com a abordagem do terapeuta para com o paciente.