CAPÍTULO 78 – DESLIGUE O CELULAR, TIRE OS OLHOS DA TV, FOQUE O SEU OLHAR E A SUA ATENÇÃO NAS PESSOAS!
No Youtube “rolou” um vídeo sobre um professor que perde a paciência com uma aluna e seu irritante celular durante a aula (o (a) leitor(a) pode encontrá-lo apenas digitando “Professor perde a paciência”). Ele o tira das mãos da perplexa e mal-educada aluna e o atira na lata de lixo (deve ter sido demitido da escola, mas deveria ganhar uma medalha de Atitude Valorosa…).
Poucas coisas podem ser mais grosseiras que esses atos: o interlocutor acionar o celular no meio da conversa ou desviar o olhar para uma TV nas imediações (em bares e restaurantes, então, é um horror!).
A vítima, coitada, fica perdida, sem rumo, com a palavra presa nos dentes, inteiramente à mercê de um ato que pode ser evitado apenas pela observância das regras de cortesia. E como as regras de cortesia não são mera opção, temos que…
Faça uma diferença grande na vida das pessoas simplesmente apertando o botãozinho respectivo no seu celular que o emudeça ou dirija a chamada de volta, com um adendo do tipo: “Agora não posso, chame depois”.
Você pode, em caso de grande necessidade, olhar nos olhos do interlocutor, pedir desculpas, explicar que é uma chamada urgente e, depois de tê-la atendido, reiterar o pedido de desculpas e o quanto preza aquela pessoa.
Você pode também mudar a posição em que esteja, de modo a desviar seu olhar do televisor ligado e não constranger a outra pessoa, que notará o seu comportamento e o entenderá como grande cortesia e consideração que por ela você manifesta.
Contou-me certa e muito querida “mediquinha” o ocorrido em um jantar com um até interessante sujeito: na primeira vez em que ele interrompeu a conversa para mexer no celular, ela apenas pigarreou, sendo que na segunda vez ela fuzilou-o com o mais terrível olhar de “faquinhas”.
Na terceira vez, ela levantou-se, foi embora e nunca mais retornou os telefonemas e mensagens do WhatsApp. Sua amiga, médica também, porém mercurial, daquelas mulheres altivas e guerreiras que não suportam as grosserias tão em voga, na mesma situação levantou-se e berrou: “Por que não liga para sua mãe e pede que o eduque um pouco?”.
Segundo ela, foi uma gargalhada só no restaurante e ela saiu triunfante e de alma lavada, enquanto o troglodita ficava plantado à mesa sem saber se morria ou se pedia para ser vaporizado por algum marciano passante!
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