Capítulo 9 – LIGUE SÓ PARA DIZER “OI!”
Você fará uma ENORME diferença com uma simples chamada telefônica! Um e-mail com idêntica intenção, apenas de dizer que se pensa ou se está pensando na pessoa chamada, até que pode ser aceito como muito saboroso também, mas a chamada telefônica, mediante o calor tépido e envolvente da voz de quem chama, mesmo que para um simples “Oi! Tudo certinho?”, é inesquecível!
A surpresa desse chamado cria um efeito que se assemelha a uma parada do planeta apenas para que o tempo pare também, de modo a permitir que a alegria seja alongada, um pouco além das severas leis de tempo e espaço que nos regem e a tudo no Universo.
Pode ser para a pessoa amada (nesse caso, para não apenas o planeta, mas o Universo inteiro!), assim como pode ser para o papai e a mamãe, os irmãos, um amigo de distantes construções, enfim alguém muito importante e a quem se queira reverenciar em importâncias tais como a do telefonema só para dizer ”Oi!” O inspirado cantor e compositor norte-americano, em sua música de 1989, “I just called do say I love you!”, diz lá no refrão, e só precisava dos dois primeiros versos para dizer tudo:
“…Eu só liguei pra dizer que te amo
Só liguei para dizer quanto me importo por você
Eu só liguei pra dizer que te amo
E eu falo sério do fundo do meu coração”
Conheci uma pessoa doce feito tudo aquilo que o diabético vê passar diante de si e apenas engole em seco! Tão doce que parecia concentrar em si toda a falta de doçura que resseca por dentro os frios, os secos e todo mundo que tenha motivos para não reconhecer o doce num prato japonês caprichadamente agridoce! O comentário de todos os amigos, arrasados por perdê-la numa cruel batalha contra insuspeita doença, ainda menina, pouco mais que 50 anos idade, reunidos no seu velório, com alguma, quase nada, diferença, era sobre os fonemas dela que chegavam carinhosos, doces…só para dizer um “Oi! Tudo certinho?!”
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Eu e outro amigo, que viajamos juntos, de carro, rumo do interior de São Paulo, de modo a participar das horas finais de convívio com ela, ao retornarmos pela Rodovia dos Bandeirantes, tivemos quase simultaneamente o mesmo pensamento: tantos canaviais e açúcares para todo lado e o mundo perde uma pessoa imensamente doce!
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