Capítulo 100 – ATENÇÃO À REGRA DAS QUATRO OPERAÇÕES!
Para fechar o livro, uma utilização das quatro operações matemáticas para servir como uma espécie de “matriz” inspiradora para a prática das maneiras de ser a diferença na vida das pessoas, ser uma IMENSA diferença e contribuir para que as diferenças para melhor sejam os patamares que sustentarão a próxima etapa de melhoria e assim sucessivamente até que alguém melhor capacitado que esse escriba possa propor que já basta (ou não…).
Somar. Dividir. Multiplicar. Subtrair. Essas quatro operações nos atormentaram quando queríamos apenas brincar, brincar e brincar, pisar em poça d´água, escorregar na lama, ralar pernas e joelhos nas correrias da infância.
E, coisa mais sem graça, nos tiravam da companhia de sapos, calangos, panelinhas e miudezinhas delicadas para nos aprisionar em salas de cor besta, sentados em carteiras de madeira dura e polida pelo rebolar impaciente de milhares e milhares de traseiros que mais queriam… os sapos, calangos, panelinhas e miudezinhas.
E tome-lhe tabuadas e intrincadas operações matemáticas sem sentido (naquele momento e naquelas cabecinhas…) para, só bem mais tarde e após mais e mais números e suas fórmulas sinistras, conseguirmos entender que havia e há magia em cada operação matemática.
E aqui cabem as quatro operações e como são abençoadas!
Somar é sempre preciso, especialmente se for o ato de somar nossa alma à das pessoas que nos cercam, para que possamos robustecer nossas energias e disposições para as inúmeras batalhas que são o invariável da Vida. Somar para ser melhor, mais forte, mais intenso, mais singular e plural ao mesmo tempo.
Diminuir, como ato consciente, tem seus momentos esplêndidos no reconstruir diferenças para melhor na vida de todos! É preciso, pois, diminuir os destemperos e as distâncias entre as pessoas, assim como os medos, egoísmos, preconceitos e toda sorte de bobagens comportamentais que nos trazem hostes de furiosos espectros que se alimentam dos nossos ais, quando enquanto sofremos as dores acarretadas por toda essa dispensável inutilidade.
Não precisamos fazer outra coisa que não contribuir para que sejam diminuídas a extensão dos cortes emocionais e as lancetagens dos nossos sentimentos que, de resto, devem ser consagrados para amar e ser amado, perdoar sem que seja necessário pedir perdão e para, enfim, tudo aquilo que faz do ser humano… HUMANO.
Dividir é a dimensão de glória para o ser humano como entidade inspirada no divino e 100% capaz de gerar e gerir a abundância de tudo que é bom, do grão que alimenta, passando pelo doce que encanta e chegando ao Conhecimento que liberta.
Um teto, um tiquinho de água, um lugarzinho debaixo de um cobertor que aquece contra o furibundo frio, o remédio que cura e a flor que colore a existência, tudo isso e mais, muito mais, é a grande diferença para as pessoas, que pode e deve ser praticada por todas elas.
Multiplicar é a mais poderosa força ao alcance de qualquer ser humano, sobretudo se esse ato seja o de agir como manda a sabedoria da Natureza: um grão de arroz, como semente, tem o inesgotável potencial de fazer-se multiplicar e saciar a fome de toda a humanidade.
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E se trata de uma força que intensifica a prática do Bem e o faz ser a redenção de todos os males e a cristalização de sonhos que possam ter parecido impossíveis um dia. Fazer a diferença na vida das pessoas é multiplicar nelas mesmas o que têm de melhor, e isso é tudo.
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