Capítulo 92 – SE TIVER QUE MOSTRAR A SUA ZANGA, FAÇA-O DE FORMA A NÃO SE ZANGAR MAIS AINDA!
Pois é…não faltam oportunidades para “rodar a baiana” ou “soltar o rottweiler”, comportamentos reativos em que há muita gente que parece ter feito doutorado em provocá-los. E o que acontece como desdobramento desses comportamentos é assunto para muita discussão sobre causa/efeitos/consequências: mais brigas, acusações, insultos de todos os calibres, geração de animosidades permanentes e muita dor de cabeça até para quem não esteja alinhado na trincheira A ou B.
Em toda situação de conflitos as armadilhas psicológicas se sucedem em número, formas e dores, o que basta para que sejam evitados por maior que seja o esforço: a energia gasta em evitar será infinitamente menor que aquela que será consumida na erupção de todas as emoções negativas decorrentes dos conflitos.
Faça a CONCILIADORA DIFERENÇA na vida das pessoas dos seus diversos círculos de relacionamento, protegendo-as até de si mesmas, por conta apenas da sua capacidade de serenar onde pode explodir, acalmar onde pode enraivecer, relaxar onde pode tensionar.
Decida se vale a pena a sensação de vitória por ter dado a mordida mais lacerante ou a paz de ter usado a boca que morderia para uma prece em agradecimento por ter exercitado um pouco mais da arte de conviver em paz e pela paz.
Você também pode gostar
Aqui cabe a já conhecida arte de serenar a cabeça e frear os instintos e as respostas impulsivas, daquelas de “voar na jugular do desinfeliz que nos atormenta” : construir um vaso de argila, pô-lo para secar ao relento e só depois de seco é que se deve reagir à situação que tenha aceso os fogos da indignação e da vontade de rachar o planeta. Muitas vezes se viu essa passagem aqui e ali nas redes sociais, mas o ensinamento que encerra é muito poderoso e deve ser praticado. Traduzindo a passagem citada para a linguagem coloquial, nada metafórica, o que se defende é a necessidade de buscar o autocontrole e beirar a frieza emocional se necessário, mas não agravar a situação motivadora da zanga, perdendo-se em manifestações destemperadas e reações encharcadas de adrenalina.
Continue acompanhando a série