Já pensou nisso? Já avaliou o quanto há de verdade na expressão “jamais deixar a peteca cair”? E naquela outra sábia expressão: “Envergo mas não quebro!”? São expressões da linguagem popular muito curiosas, que são empregadas abundantemente. A estas expressões deveriam ser acrescentadas outras, em caráter meramente complementar, do tipo: “Eu não deixo a MINHA peteca cair; quando dela dependem os meus chegados, nem que a vaca tussa ou a jiripóca pie!”. E é verdade! Por mais engraçado que seja, é uma grande verdade sobre a qual devemos repousar um tantinho que seja das nossas reflexões.
Nós sempre teremos três opções nas situações em que alguém muito estimado por nós se encontra com as forças em baixa: a indiferença, a lamentação ou fazer “uma chupeta” daquelas em que se conectam duas baterias de carros, para que uma delas passe energia para a outra, que está combalida ou com o alternador estragado. Todas as opções têm os seus efeitos, porém a tal “chupeta” é como dar uma injeção de adrenalina diretamente no coração de um sujeito: ele pula, leve e faceiro e, quem sabe, pode até dançar um forrórock dos mais animados!
Procure fazer TODA a diferença na vida das pessoas injetando-lhes parte das suas forças quando as delas estiverem praticamente drenadas. Converse, estimule, aponte caminhos, envolva-as numa redoma de fé, coragem e salpicos de bom humor, mas não as deixe vergar sob o peso da falta de energia para resistir! Esteja ao lado das pessoas enquanto durar a “baixa” de energia, mas mantendo a sua em alto nível de amperagem. Transfira o que puder para as pessoas estimadas.
Você também pode gostar:
Tenho um amigo há algumas décadas, um iluminado, sem dúvida, que apelava para um truque no sentido de energizar os demais, quando estes estavam passando por aquelas crises de falta de energia e forças para reagir. Era um truque surpreendentemente simples, mas que inexplicavelmente funcionava: como ele sabia o que as pessoas mais apreciavam em termos de guloseimas, como chocolates, salgadinhos, biscoitos recheados, balas com licor etc., então ele dizia: “Olha, comprei isso para você, coloquei uma horinha inteira lá no meu cantinho espiritual, rezei por você e agora isso está repleto de energias de que você está precisando! Coma com gosto, faça uma prece enquanto estiver mandando ver nisso e você notará que a energia não demora a voltar numa boa!”. Não o vejo há muito tempo. Ele se foi numa dessas convulsões de nossas vidas, que nos jogam para tudo que é canto, mas não o esqueço jamais, porque aprendi o truque, apliquei e deu certo (continuo sem saber o porquê…).