Capítulo 44 – Não seja cúmplice no errado!
Ser esse tipo de cúmplice é o mesmo que ajudar a empurrar alguém na beira do abismo. Chega a ser algo hediondo, quando se trata de consciente do ilegal e do que seja errado, ainda assim alguém estimule o outro a prosseguir na insana trajetória pelos descaminhos do ilegal, do imoral, enfim de tudo o mais do gênero.
Muitas vezes somos informados de que uma pessoa pretende cometer um ato além das fronteiras máximas do que seja legal. Ela pede uma espécie de aval, de um estímulo para seguir adiante e, sem saber, podemos ser cúmplices inocentes num ato carente de inocências e que será penalizado com os rigores das leis.
Fazer a diferença na vida das pessoas nem sempre é um experimento doce e suave. Muitas e muitas vezes sendo possível que sejam exigidas atitudes e ações precisas, até mesmo duras e impactantes. Mas estas devem ser efetivadas, se os fatos assim o exigem. É claro, não há dúvidas de que não agir junto nos desatinos dos nossos chegados é um ato de salvação.
Preste atenção e consulte os seus valores e sentimentos e será plenamente possível obter as forças para optar por uma recusa que possa magoar, mas que será muito menos dolorosa que as consequências da cumplicidade nas ações erradas.
Uma pergunta mudou muito a vida de uma pessoa, resgatando-a do topo da ladeira onde, mais um passo, se daria o início de graves problemas de ordem legal e com reflexos na família e relações com os filhos. Só uma pergunta, sutil, afiada, feita meio que à queima-roupa, seguida pelo súbito abandono do local por aquele que a fez e que repercutiu intensamente na mente da pessoa para quem foi dirigida.
Uma pergunta banal, tantas vezes repetida que nunca se deu conta do significado, mesmo nas épocas em que seu objeto reinava absoluto e crescente: “Qual o cigarro que você fuma?” E mudou, no dia seguinte, a decisão insana que havia sido tomada por aquele a quem a pergunta foi dirigida. (Em caso de não lembrar o significado, veja aí embaixo o esclarecimento.)
(Já que algo errado seria feito e que daria em encarceramento, o amigo perguntou para o potencial transgressor sobre a marca do cigarro, para levá-lo quando das visitas a serem feitas.)
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