CAPÍTULO 68 – NEM ANTES NEM DEPOIS DAS DEZ!
Esta é uma regra não escrita, mas que funciona que é uma beleza! Experimente acionar antes das dez da manhã ou após as dez da noite, mesmo com o advento da telefonia móvel: seu nome será inscrito no altar dos “maledettos” ou coisa pior!
As pessoas não gostam de ser chamadas quando ainda estão em “aquecimento”, libertando-se dos fiapos de sono ou de uma noite maldormida, assim como tendem a explodir de indignação se o fone tocar depois das dez da noite, mesmo que estejam aceleradíssimas numa “balada”: ninguém gosta, e pronto (salvo as exceções…).
Invadir o tempo discricionário das pessoas é intolerável! Esse tempo, discricionário porque sob controle absoluto da pessoa, na verdade uma parcela de tempo que é sagrada nestes tempos de múltiplas atividades e grandes demandas impostas pela dinâmica da vida, é o tempo que as pessoas utilizam para si nos termos absolutos das suas necessidades mais internas, portanto de alta relevância. É, pois, uma parcela de tempo que requer uma dose grande de respeito.
Fazer a diferença na vida das pessoas é, também e nesse caso, a habilidade em cultivar o senso de oportunidade, de ser e estar presente na vida das pessoas nas horas digamos “certas”, o que equivale a dizer: apenas em caso de extrema necessidade, urgência ou algo de mesma grandeza é que cabem as chamadas telefônicas antes das dez da manhã ou depois das dez da noite e, nisso, os autores sobre boas maneiras e etiqueta social são unânimes e enfáticos: NUNCA!
Note-se que o bom senso, como sempre, deve reger o assunto: se há alguma situação emergencial, seja na vida privada ou na profissional, não há como deixar de efetuar chamadas telefônicas, lembre-se!
Se o(a) leitor(a) praticou a brincadeira de passar trote para conhecidos e desconhecidos lá nos tempos idos da adolescência, certamente deverá se recordar de que os mais atormentados de então eram justamente aqueles que eram chamados nos horários muito cedo ou mais avançados.
Não é uma prova exatamente científica para sustentar esta página do livro, mas ajuda, não é? Se não praticou essa divertida brincadeira, perdeu bons momentos para risadas e puro êxtase, posso assegurar…
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