Capítulo 3 – Saiba quando calar-se
Deveríamos nascer com um sensor na região facial, para dele sair, no tempo certo, um impulso elétrico e travar os nervos que regem os músculos que levam à fala! Verdade! E seria um momento de glória para a humanidade: calar-se, quando quem precisa falar é o interlocutor!
Deixar o outro falar o quanto precise, sendo que o máximo que possa escapar da boca “ouvinte” é um polido: “Hum… Hum… Sei…”.
De fato, pode-se afirmar até que o noticiário criminal reduziria, porque, calando-se, muita encrenca pode ser evitada.
Por outro lado, o que custa deixar que o(a) interlocutor(a) solte os seus demônios e, quem sabe, alivie um pouco das tensões internas? Custa nada, caro(a) leitor(a)! E ouso até dizer que se trata de um ato piedoso, que pode até mesmo render uns creditozinhos básicos na hora de resgatar os débitos cármicos e escolher como será na próxima encarnação: gente novamente, pintassilgo ou plâncton!
Faça a diferença apenas não fazendo nada, calando-se e deixando a palavra para a outra pessoa, tudo leva a crer que ela será grata a você!
Ademais, calar-se propicia um valioso tempo para pensar no que deverá dizer!
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Piadinha bem representativa do calar-se na hora certa: estavam as pessoas reunidas na savana africana, comemorando sabe-se lá o quê, tomando muita cerveja, quando uma delas, sabidamente festeira e animadora até de velórios, começou a gritar bem alto: “Hip, hip!”, e todos respondiam: “Hurra!”… E tome-lhe “Hip, hip!”, e mais “Hurra!”.
Até que ela conseguiu terminar a palavra, uma vez cansados os demais de lhe interromper: “Hipopótamo!”, que era o que intencionava dizer, porque era a única pessoa a ver aquelas duas toneladas furiosas correndo justo na direção onde estavam todos!
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