CAPÍTULO 25 – SE GOSTA DA PESSOA, DIGA E PROVE!
Cabe a pergunta: o que é mais danoso, nunca manifestar o gostar de uma pessoa ou dizê-lo de forma frívola, apenas por dizer? Bem… é mesmo muito difícil a escolha, porque depende de como cada pessoa precisa ouvir. Mas todas as pessoas precisam ouvir, embora nem todas sejam plenamente conscientes disso e saibam o significado para a sua saúde emocional.Como você pode saber que determinada pessoa precisa ouvir que você gosta dela?
Preste atenção na linguagem muda dos gestos, expressões faciais e corporais, no comportamento reativo da pessoa quando exposta a imagens românticas… e nas chamadas “indiretas” que são acionadas pela pessoa. Pode ser que seja a única coisa que gostaria de ouvir para experimentar um momento de felicidade que pode ser um momento com características elásticas: tão saborosos que contrariam as definições temporais e, neles, os minutos têm muito mais que 60 segundos.
Dizer e provar para uma dada pessoa que gosta dela é uma colossal diferença! Dizer com frequência e de formas variadas, todas elas autênticas, honestas, a expressão irretocável da verdade, é uma diferença que você faz na vida da pessoa.
Provar que gosta, por meio de atos concretos, cuja “leitura” ilumine na percepção da pessoa a extensão do seu gostar é uma diferença que emociona e marca a sua presença na vida da pessoa para sempre. E tudo isso porque o que menos se tem na atualidade das relações definidas em bytes e em velocidades de superprocessadores é a oportunidade de saber que:
“Uma vez tomei coragem e passei a anotar cuidadosamente dia, hora e o que foi dito nas mensagens que recebia de determinada criatura, porque me incomodava muito a repetição monocórdica de palavras insossas e inoportunas, como: bjs, bjo ou bj em lugar de ‘beijo’, abs, abç ou ab em lugar de ‘abraço’ e – para meu horror! – um dispensável ily (iniciais de I love you) e nenhum ‘Eu gosto de você de montão!’ e seus infindáveis sinônimos, como uma vez relacionei e mandei para umas pessoas mais próximas como presente de Natal.
Anotei durante certo tempo, fiz um pequeno arranjo estatístico e mostrei à pessoa o desperdiçar de bits e letras na sinfonia do nada falar que lhe era típica e na ausência de uma forma menos padronizada ou de linguagem da moda de praia ou de botequim, apenas nove letras bem arrumadinhas, quase musicais, poesia pura: GOSTO DE VOCÊ. Não sei se a pessoa em referência apreciou adequadamente o ‘feedback’, mas tenho certeza de que eu não gostava nem um tiquinho do seu balbuciar de nulidades.”
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