CAPITULO 24 – RIA ATÉ DE PIADA SEM GRAÇA. NÃO DÓI, NÃO É TRIBUTADO E NADA CUSTA!
A pessoa contou uma piada sem graça, ou daquelas “batidas” ou mesmo que você já tenha ouvido várias vezes: ria, mesmo que moderadamente, mas ria, faça a pessoa ficar feliz, porque certamente a sua intenção ao contar a piada deva ter sido a de lhe propiciar alguns segundinhos de alegria e relaxamento. Não custa nada, concorda?
Considere também que não há mal algum numa risada digamos piedosa, e não se configura como cinismo ou algo semelhante! Não há desonestidade e nem desrespeito numa risada protocolar, apenas para não deixar a pessoa que conta uma piada em alguma situação de constrangimento. Um pouco de empatia ajuda a compreender essa situação: coloque-se no lugar da pessoa e imagine o que sentiria diante de um silêncio retumbante e sorrisos amarelos, daqueles de canto de boca, seguido de grunhidos que nem de longe lembram uma gargalhada!
É uma situação das mais desagradáveis e que pode fazer com que uma pessoa se sinta menos importante que notícia sobre a sobremesa do almoço de uma estrela da música popular de terceira categoria! É horrível! Poucas coisas nos deixam mais sem graça que uma pessoa quando conta uma piada sem graça, e não custa nada diminuir um pouco o peso desse momento. E mais sem graça ficam as pessoas presentes quando a piada estava sendo contada, subitamente envolvidas num constrangimento geral, que vai tomando a todos como uma nuvem engordurada e que é dissipada, ou pelo menos reduzida em termos de intensidade, quando alguém consegue pelo menos a tal risada protocolar.
E a diferença está no ato de fazer bem à pessoa e não em julgar seus dons como piadista. E não será difícil para ela compreender a postura de apoio que vem junto com o riso descompromissado, e isso lhe fará bem!
Meu amigo Geraldão, já citado nesse livro, MANEIRAS DE SER A DIFERENÇA NA VIDA DAS PESSOAS NÚMERO 14, um grande baixista de rock e que se converteu às batidas do samba de partido alto, lá nos primeiros anos da década de 1970, era muito popular na roda de músicos e amigos, uma grande roda eclética, reunindo pessoas de todos os gêneros de pensamento político, filosofia de vida, gostos e formas de se expressar na dimensão do humor.
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O Geraldão não tinha habilidade alguma em escolher e contar piadas, porque delas ninguém ria, nem o Paulo Farinha, baterista, que era uma daquelas criaturas que achava engraçada até piada contada por freirinha professora de canto orfeônico, conseguia rir das tentativas de humor do Geraldão. Mas todos nós ríamos, com algum esforço, há que se admitir, porque sabíamos que faria bem para o ego do nosso amigo e que depois viria o melhor, o realmente engraçado, que eram os confusos esforços do Geraldão para recontar a piada e lhe acrescentar algo que faria rir de fato!