CAPITULO 26- MOSTRE ALEGRIA, MESMO QUE TENHA VISTO A PESSOA POUCO TEMPO ANTES!
Por “pouco tempo”, cada um entende como sente ou quer, o que é muito justo, mais humano. Contudo, o tempo curto – sempre na ótica de cada um – não deve ser uma justificativa para deixar de manifestar a alegria em rever uma dada pessoa!
Concorda que é SEMPRE motivo de alegria podermos rever uma pessoa, seja qual a relação de proximidade que tenhamos com ela? Você tem refletido sobre a possibilidade de podermos renovar nossos laços com a pessoa, deixando fluir de nós, de forma límpida, natural, o sentimento positivo que nos toma ao vê-la? E já pensou sobre o significado para a pessoa, da manifestação da alegria que ela recebeu de nós?
De fato, será uma diferença na vida dela, isto porque até às vezes agimos como belas estátuas de mármore ao rever uma pessoa: belas, mas frias, sem movimento, sem a sinergia que aquece as emoções e sentimentos, e que nos faz sempre querer mais e também conseguir propiciar isso para as pessoas.
Não precisa exagerar, como pular no colo da pessoa e lhe sapecar uma rajada de beijos e lhe dar um abraço de mil braços! Nem tanto ao mar e nem tanto à terra, como diziam nossos ancestrais em sua sabedoria das coisas simples e das frases definitivas! Seu olhar, seu sorriso, seu aperto de mão, a vibração, enfim, da sua alma serão as formas de manifestação de alegria.
Portanto, deixe-os livres, naturais, saindo de você como ondas de uma invisível luz e de um carinhoso calor. Assim, você fará uma ENORME diferença na vida das pessoas, que sempre aguardarão o repetir da sua presença pelo que ela lhes proporciona.
Para algumas, será a diferença para que possam suportar as pessoas que as magoem ou as tratem como fantasmas; para outras será um aprendizado para que possam evoluir um pouco mais no fantástico mundo das relações interpessoais, com gosto de todos os sabores inebriantes do mundo e, para outras, poderá ser até uma espécie de cura para algumas dores e arranhões que apenas precisam do sopro da alegria de saber ser gostada!
Lembro de um menino da minha turma dos vinte anos, pobre, inofensivo, algumas vezes com sapato furado e olhar comprido para prateleiras de delícias vazias em seu estômago e que tinha uma capacidade inesquecível: a que justificava seu apelido de “Das quebradas”, ao que muitos outros amigos da turma emendavam “Sempre chegando, sempre bem chegado”!
Seu nome, como ele, é inesquecível, mas é melhor deixá-lo guardado no melhor das recordações e evocar a sua incrível capacidade de nos ver todos os dias e mostrar seu contentamento em rever cada um e a todos da turma, todos os dias!
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A mais bonita da turma (sempre tem uma mais bonita, por quem todos se apaixonam), uma vez disse que o momento por que mais ansiava era o da entrada em cena do “Das Quebradas”, porque a alegria dele em cumprimentar a todos era mais autêntica que a do namorado dela o qual, era invejado por todos mas incapaz de sair da cara de “não gostei”, com quem chegava e saía dos encontros da turma.
O “Das Quebradas” era amado mesmo, porque acendia em todos a alegria do reencontro, mesmo que este se desse duas ou três vezes num só dia.