CAPITULO 23 – ATENDA SEMPRE AS CHAMADAS, SEJAM QUAIS FOREM!
A regra é simples: não quer atender chamadas, não forneça números de telefones e nem endereços de e-mails e demais alternativas das redes sociais! Simples, não é?
O que não se pode aceitar é a péssima cultura do não atender ou não retornar as chamadas, uma prática muito facilitada pela condição atual de se saber quem chama antes de atender, bastando uma simples olhada no “dial” do aparelho receptor ou na lista de e-mails entrantes, por exemplo.
O que seria uma facilidade e até um dispositivo de segurança, tem sido utilizado para esconder descortesias e até mesmo o desprezo pela real importância dos demais: não atender e não retornar é muito fácil e cômodo.
Faça a diferença na vida das pessoas dando-lhes a devida importância, ou melhor: reconhecendo essa importância! Atendendo seus chamados e retornando mensagens, tudo no seu tempo devido, conforme as prioridades e demandas de tempo. Assim, você estará mostrando uma atitude que repercutirá positivamente na mente das pessoas e elas saberão valorizar essa atitude e manterão seu nome na lista das pessoas para quem devem canalizar os seus melhores sentimentos.
Pode outro lado, uma questão de ordem prática a ser observada: se os seus negócios dependem de uma rede de relacionamentos ativa e crescente, é um excelente negócio, com perdão pelo trocadilho, cativar as pessoas por via de um gesto simples mas poderoso: tratá-las com a devida cortesia e lhes atender e retornar mensagens.
A grande diferença sempre estará no fato de que você será lembrado(a) porque não se mostrou indiferente aos diversos tipos de contatos efetuados pelas pessoas.
Um pouco de ficção, para “ancorar” bem a sugestão de atender telefonemas e retornar todas as mensagens das pessoas, mas que bem poderia ser real, é a historinha do dia misterioso em que, sem sinais prévios, avisos ou identificação de autoria, todas as pessoas que não atendiam os chamados e não retornavam as mensagens, começaram a perder progressivamente as funções dos seus sentidos físicos, todos eles. Ainda mais que os seis ou sete do mais simples do dia-a-dia, e lhes acrescentando muito outros como o da sensação térmica, o da noção de distância, o da percepção de peso e vai por aí!
Na proporção em que deixaram e deixavam de atender e retornar, havia uma redução da eficácia dos sentidos físicos, o que lotava os hospitais e clínicas, em ondas de desespero e lamentos que se faziam ouvir o tempo todo, sem intervalos e de forma crescente. Então, subitamente, também sem crédito de autoria, minutos antes da perda total do funcionamento dos sentidos físicos, uma mensagem chegava durante o sono das pessoas, entre um pesadelo e outro, e dizia:
“É assim que se sentem os que nunca foram atendidos e nunca recebiam retornos das suas mensagens: sem importância para você e, já que as pessoas e o mundo não têm importância mesmo para você, para que, afinal, ter sentidos físicos e interagir com pessoas e fatos que não têm significado e valor para você?”
Bem, até onde se sabe, as pessoas que entendiam a mensagem acordavam mudadas e transformadas para o ideal: cortesia e educação até nos gestos simples!
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