Convivendo

Cem maneiras de ser a diferença na vida das pessoas – Capítulo 7

Escrito por Benedito Milioni

Melhor mesmo é fazer sem prometer, mas, se vier a prometer, cumprir é essencial. Só mesmo uma razão muito forte pode, quem sabe, explicar ou até mesmo justificar uma promessa não cumprida.

Quando se faz uma promessa, cria-se na outra parte uma expectativa, num primeiro momento, e uma entrega daí em diante. E o que é essa entrega? É, exatamente, um ato de deixar com aquele que promete a responsabilidade integral no suprimento do que é um desejo, vontade ou sonho daquele que recebeu a promessa. E quando a promessa não é cumprida, uma imensa frustração envolve toda a pessoa que confiou no cumprimento da promessa e a deixa presa de muitos e dolorosos sentimentos.

Mão de um jovem e um idoso dando os mindinhos em sinal de fazer uma promessa.

Não vai dar para cumprir a promessa? Pode ser que variáveis não controláveis e imprevistos venham a gerar esse desconforto e a primeira coisa a ser feita é avisar a pessoa, mostrando-lhe todos os fatos e apresentando sinceras desculpas. A situação em si não é resolvida – há uma promessa não cumprida – mas há um comportamento de decência e honestidade, o que pode ajudar a que a pessoa envolvida possa melhor administrar as decorrências emocionais e materiais da quebra de promessa.

Um pouco do folclore a respeito: conta-se que a Seleção Argentina de Futebol teria feito uma promessa de, ganhando a Copa do Mundo de 1986, o que de fato aconteceu, a taça conquistada seria levada em uma igrejinha no vilarejo de Tilcara, situado no norte do país. A promessa jamais foi cumprida, segundo o jornalista Ariel Palacios, correspondente da Globonews, em Buenos Aires, capital da Argentina.

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Se feita ou não a promessa, o que se sabe é que este episódio cresceu muito de importância e é hoje um fantasma nos supersticiosos torcedores argentinos, sendo conhecido como a “Maldição de Tilcara”.


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Sobre o autor

Benedito Milioni

Graduado em Sociologia e Administração, 46 anos de carreira executiva e técnica em Desenvolvimento de Pessoas, autor de 32 livros, autor de 5 e-books, co-autor de 15 livros e autor de 25 manuais técnicos.

Dirigiu treinamento para mais de 3.349 grupos (cerca de 81.000 treinandos), dos quais 36.760 da área de RH, cerca de 24.736 Gestores e Líderes, 18.610 na área Comercial e 3.318 em Competências de Negociações . Formou cerca de 2.450 Instrutores e Multiplicadores Internos e 610 Consultores Internos Participa, regularmente, como conferencista sobre Tecnologia de Gestão em T&D em eventos nacionais e internacionais.

Apresentou mais de 2.104 conferências e palestras para mais de 200.000 pessoas. Prestou serviços a mais de 440 empresas, no Brasil e no exterior (América Latina, América Central, África e Europa). Júri de prêmios de Excelência na Gestão de Pessoas.

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