Olá, meus queridos do Eu sem Fronteiras! É com muita alegria que escrevo novamente para vocês. Um dos grandes vilões que atrapalham e muitas vezes destroem um relacionamento é o ciúme. Aquela sensação de angústia, de sofrimento e desespero nos domina e é como se a gente não enxergasse nada além disso. É como uma prisão onde tudo que acontece só fortalece a nossa crença de que estamos certos, de que estamos sendo enganados pelo outro.
Mas o que o ciúme representa?
O ciúme pode ter origens diferentes, hoje vou escrever sobre três delas.
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Posse
Já começo falando que posse não é amor! Quando achamos que alguém nos pertence estamos apenas atendendo a nossa necessidade egocêntrica de ter. Acreditamos que o outro é como se fosse uma coisa, um objeto, um brinquedo, com o qual fazemos o que queremos, ligamos, desligamos, mudamos de lugar. Queremos que o outro faça tudo exatamente como desejamos, que atenda todos os nossos quesitos egocêntricos e quando ele não age desta forma enlouquecemos, nos sentimos enganados. Afinal, como pode um brinquedo ter vontade própria, não é?
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Insegurança
Outra origem do ciúme pode ser a insegurança. Por não confiarmos em nós mesmos e por não nos percebermos bons o suficiente, sempre achamos que o nosso parceiro (a) pode encontrar alguém melhor e nos trocar. Estamos sempre atentos ao menor sinal de que algo está errado e que a qualquer momento a troca acontecerá. Transformamos o relacionamento em algo tenso, uma expectativa absurda e um sofrimento constante.
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Projeção
A projeção é quando transferimos para o outro o nosso próprio conteúdo, a nossa poligamia. Já quero deixar claro aqui que todos nós temos, e que ela só varia de tamanho em cada um, o que não nos torna melhores e nem piores que ninguém. Projetamos no outro o que nós mesmos gostaríamos de fazer, mas que talvez não fazemos porque isso choca com os nossos valores. Essa causa é muito comum no ciúme, mas é preciso um grande trabalho de autoconhecimento para perceber e aceitar.
Seja qual for as opções acima, deu para perceber que o ciúme não tem nada a ver com o outro e sim com nós mesmos. É preciso muita coragem para se avaliar e assumir qualquer uma delas, mas a transformação que pode ser feita quando você se propõe a isso é maravilhosa.
Ser feliz é se libertar de todas essas características egocêntricas que alimentamos a cada dia, ser feliz é amar sem esperar nada em troca, na certeza de que se o amor for verdadeiro ele volta por vontade própria e não por nossa imposição com o ciúme.
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Não acredite nas frases populares de que um pouco de ciúme faz bem, não faz. Ciúme não quer dizer que o outro te ama mais e sim que te ama menos, pois ama mais a ele. Ciúme é prejudicial, é pesado. Amor é leve, amor deixa ir, amor respeita. Pensem nisso.
Um grande beijo no coração de vocês e até a próxima!