Alimentação consciente Nutrição

Comer intuitivo: a química da alegria!

Pessoa se alimentando de ovos fritos. Na mesa há também um copo de suco de laranja e um prato com frutas diversas
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Escrito por Lud Mattos

Respeite o seu corpo!

Essa é uma premissa “básica” do que chamamos de comer intuitivo, que nada mais é que uma abordagem que prioriza o sujeito em sintonia com o seu corpo, a sua mente, as suas emoções e o seu alimento. Vemos aqui também uma forma de se autoconhecer a partir da intuição sobre os alimentos, a escuta do próprio corpo a da fisiologia, trazendo maior percepção de si mesmo e do seu sentir. É uma proposta “antidieta restritiva” que nos permite enxergamo-nos com mais delicadeza e compaixão. Comer intuitivo é sobre AUTOCUIDADO!

Para compreender o “chamado” do nosso organismo, você não precisa ser graduado em Medicina ou Nutrição, tampouco ter feito cursos sobre Ayurveda ou Medicina Chinesa — embora acredite ser válido angariar conhecimento. Na verdade, existe uma inteligência natural, latente, que clama para ser escutada com os ouvidos da intuição. Ouvir o corpo é um exercício, ou melhor, uma sabedoria milenar, que foi esquecida na cultura ocidental. Precisamos resgatar essa “linguagem” para fazermos as pazes com o nosso corpo e conosco.

Os recursos de que nosso organismo dispõe para isso são divinamente extraordinários. Ele tem a capacidade de nos fornecer alertas do quê, quando e o quê fazer. Intrinsecamente, o corpo sabiamente nos dita a quantidade e o tipo de alimento necessário a ser ingerido para se manter em harmonia, em bom e perfeito funcionamento.

Não podemos negar que as influências socioculturais, psicológicas, crenças de nível histórico e genético contribuem fortemente na maneira em que nos alimentamos. Posso estar errada, mas alucino ao dizer que o dito “padrão de beleza” seja fator primordial de todo esse adoecimento, que fomos forçados a esquecer nossas premissas básicas: o que é e a importância da energia vital, escuta corpórea, leitura corporal e reconhecimento das emoções. Libertar-se dessa escravidão é tipo uma convocação para a sua melhor versão!

Mulheres de várias etnias se abraçando e sorrindo. Todas estão de blusa branca e calça jeans
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Vamos as dicas para você se REconectar consigo?

  1. O alimento nunca foi e nunca será sua inimiga! Entenda o alimento como sua fonte de energia vital, pois é o combustível do seu corpo físico e mental. Abandonar o senso do que é permitido e proibido é o ideal para que você possa fazer as pazes com a comida e com o seu corpo;
  2. Perceba os sinais de fome. Sabe aquela sensação de “estômago vazio”?! Pois bem, isso é um sinal do seu organismo pedindo energia para continuar trabalhando da melhor e mais elevada forma. Escute-se!;
  3. Suas emoções não querem comida, elas querem compreensão. Da mesma forma que cerveja não é medicamento, açúcar não é acalento. Portanto busque ajuda terapêutica para desenvolver inteligência emocional;
  4. Todo alimento é alimento! Existem os alimentos geradores de saúde e os geradores de doenças, sabemos disso. Não se culpe por comer um fast food ou exagerar num jantar de família! Desfrute o momento com consciência para evitar exageros e compulsões futuras. O dia não acaba hoje, existe o amanhã;
  5. Comer com atenção plena pode parecer angustiante nos primeiros dias, comum em qualquer construção de hábito. Para facilitar, ritualize suas refeições, por exemplo: montar a mesa, fazer uma oração etc.;
  6. Honre a sua saúde sendo gentil consigo. Em uma sociedade que renega o “Eu”, que se “alimenta” de nossas inseguranças, se amar e ser verdadeiro é, de fato, um ato revolucionário! Acredite!

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Espero que esse artigo possa contribuir e proporcionar reflexão, conforto e coragem para você ressignificar seu padrão comportamental alimentar. Que você esteja aberta a aprender um novo olhar e compreender o real significado da alimentação.

Sobre o autor

Lud Mattos

Me chamo Lud Mattos, é um prazer te ter aqui!

Sou graduada em Psicologia, trabalho na área do desenvolvimento humano e saúde mental desde 2013, atuando como psicóloga clínica. Há mais ou menos 5 anos, todo o movimento do meu trabalho é totalmente voltado para mulheres, de forma individual e em grupo.

Em 2014, comecei a compartilhar o meu processo de autoconhecimento e de "cura” sobre questões que envolvem os diversos mitos sobre o “Ser Existencial Mulher” na plataforma Instagram. Foi quando, por meio da minha história de vida, descobri a minha missão: auxiliar mulheres a recuperarem a autoestima e aprenderem a se amar.

A coragem para partilhar minhas mais intrínsecas vulnerabilidades surgiu por meio da necessidade de comunicar o que via e sentia e, quem sabe, me livrar de tanto autojulgamento e culpa. Deu certo!

Hoje, tendo abandonado conscientemente uma conta nas mídias sociais (Instagram) com 11 mil seguidores, recomeçar do zero é mais do que um "ciclo novo". É poder também me permitir experienciar o que prego: libertar e resgatar a verdadeira essência.

Cá estou, unindo minha arte e meus dons! Sejam elas por meio do exercício clínico, palestrando, comunicando em plataformas digitais... E o que mais a vida me propor como oportunidade.

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