A “felicidade” (segundo a Wikipédia) pode ser entendida como um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude são transformados em emoções ou sentimentos que vão desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem, ainda, o significado de bem-estar espiritual ou paz interior.
Atingir este estado na vida é tarefa que demanda esforço e decisões difíceis ao longo do caminho. A sociedade impõe aos indivíduos uma “felicidade” baseada não em valores perenes, mas sim em adquirir mais e mais bens materiais e posições de destaque. Cada cultura estabelece um padrão de felicidade, que deve ser o objetivo máximo para todos, sem atentar para as diferenças individuais e a verdadeira significação do termo: estar consciente daquilo que você é e daquilo que te move.
Joseph Campbell (1904 – 1987), estudioso das mitologias, argumenta que a descoberta da felicidade exige a criação de um “espaço sagrado”, onde o indivíduo pode refletir e encontrar a criatividade, sem pressa: “Você deve aprender a reconhecer suas próprias profundezas”.
Campbell afirmava: “O espaço sagrado é uma necessidade absoluta para qualquer um hoje. Você deve ter uns quinze minutos ou uma hora diária para ignorar as notícias, ignorar onde estão seus amigos e devedores. Este lugar é onde você pode simplesmente experimentar e produzir aquilo que você é e aquilo que você pode ser. É o lugar da incubação criativa. No começo, você pode achar que não acontece nada lá. Mas se você tem um lugar sagrado e o utiliza, algo eventualmente acontecerá”.
É necessário descobrir o que nos faz felizes, e após esta descoberta, seguir o caminho em busca desta meta, com muita coragem e estado de alerta.
Comece a tomar consciência do que você realmente é.
Veja quais são os seus pontos fortes e, principalmente, quais são os seus pontos fracos. Reconhecer as nossas falhas é primordial nesse processo, não para nos recriminarmos, mas para investirmos esforço na superação destas faltas. Se você não tem noção de como fazer isso, procure fazer uma terapia. É um ótimo investimento para seu próprio benefício.
Sabendo mais sobre você mesmo, passe a perdoar suas próprias falhas (mantendo um acordo com si mesmo para evitar repeti-las) e reforce suas qualidades.
Acolha a diversidade da vida!
Respeite e procure conhecer melhor o outro. Amplie sua visão de mundo e das pessoas, esteja aberto aos novos conhecimentos. Reconheça que o mal e o bem existem, nas mais variadas situações.
Não tenha medo de aprender algo novo.
O esforço consciente para aprender um novo idioma ou fortalecer uma virtude faz com que você se sinta mais feliz, pois está se tornando um indivíduo mais confiante, maduro e competente. Se você se sente desconfortável com algo, procure explorar os motivos que te levam a se sentir assim.
Evite o pessimismo, mas esteja preparado para encontrar coisas negativas. Assim, você estará mais bem preparado para enfrentar as dificuldades, pois já refletiu anteriormente diversas soluções possíveis. A ansiedade será menor se você tem um plano “b”.
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Aprenda a dizer “não”.
É fundamental estabelecer limites claros, não apenas para os outros, mas para você mesmo. O primeiro “não” será dolorido e difícil, mas você vai sentir uma leveza e um bem-estar imensos!
Mantenha-se próximo das pessoas que você ama.
Familiares e amigos são importantes para nos fazerem felizes. Mesmo que esta proximidade se dê, nesta vida agitada, através das redes sociais, não deixe de pelo menos manter um contato regular com os seus amigos. Se você está precisando de um encorajamento, chame um bom amigo!
Referências
“How to Find Your Bliss: Joseph Campbell on What It Takes to Have a Fulfilling Life”