Nutrição

Como melhorar os resultados do tratamento para TDAH com a nutrição funcional

Escrito por Carla Trevisan
O TDAH aparece na infância e se caracteriza basicamente por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade (em mais de um ambiente). Os portadores desse transtorno do neurodesenvolvimento parecem ter alterações na região pré-frontal e nos neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina). A região pré-frontal é responsável pelo autocontrole do comportamento social, pela capacidade em prestar atenção, memória executiva, organização e planejamento.

Há evidências de que algumas crianças sejam sensíveis às alterações cerebrais que alguns alimentos e toxinas possam causar. Outro ponto importante é que existem nutrientes em níveis inferiores em crianças com TDAH quando comparadas com crianças neurotípicas (sem TDAH), como o Ômega 3, zinco, ferro, magnésio, vitaminas B6 e D3. A suplementação desses nutrientes e a correção da dieta auxiliam de maneira prática e segura o tratamento.

Para muitas crianças (e adultos) o açúcar (simples ou na forma de carboidrato) pode causar ou piorar quadros inflamatórios e dificuldades comportamentais. Pais de crianças com TDAH frequentemente observam piora no comportamento hiperativo após o consumo de doces. Isso se explica pelo fato dessas crianças terem uma maior sensibilidade para a hipoglicemia (baixo açúcar no sangue).

Crianças neurotípicas apresentam sintomas de hipoglicemia quando sua taxa de açúcar atinge níveis inferiores a 54 mg/dl, e as crianças com TDAH com níveis séricos de 75 mg/dl. Por esse motivo oferecer um café da manhã de pão com leite com achocolatado pode gerar uma hipoglicemia no meio da manhã e grande desatenção na escola. O açúcar age como um silencioso pró-inflamatório, tornando crônico o problema pelo estímulo da neuroinflamação subclínica que impedira a maturação cerebral.

Por isso é de grande importância que crianças e adultos com TDAH procurem ajuda de um profissional da nutrição funcional para que ele corrija a alimentação e faça a suplementação com doses individualizadas para correção das deficiências de vitaminas e minerais. Lembrando que estar dentro dos parâmetros de referência de laboratório não significa que você esteja saudável. Eles apenas excluem doenças, mas não te colocam em um valor ótimo de estado de saúde. Por isso leve seus exames a um médico ou nutricionista com visão funcional.


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Sobre o autor

Carla Trevisan

Nutricionista formada em 2010 pela Universidade de Ribeirao Preto (UNAERP)
Pós graduada em Nutrição clinica e Fundamentos Metabólicos pela Gama Filho
Pós graduada em Fitoterapia Funcional pela VP
Pós graduada em Nutrição clinica Funcional pela VP

A nutrição funcional consegue tratar diversas patologias ajustando as deficiências de vitaminas e minerais, otimizando os processos metabólicos e tendo assim melhores resultados.

A fitoterapia me dá suporte para minhas prescrições sendo uma ferramenta importante nos diversos tratamentos.

Condições que podemos tratar:

- Obesidade
- Gastrite/refluxo
- Síndrome do intestino irritável
- Câncer
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- Rinite/sinusite
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- Acne, foliculite
- Hipertensão
- Distúrbios alimentares (anorexia, bulimia, compulsão alimentar)
- Introdução alimentar no bebê
- Insônia
- Anemia
- Infertilidade
- Fadiga crônica
- Psoríase
- Aumento de imunidade
- Fibromialgia