Fotos de pessoas felizes em seus momentos maravilhosos, vídeos engraçados e infinitas postagens sobre como a vida é ótima – às vezes, nem tanto assim.
Um estudo recente da Universidade Brown, nos Estados Unidos, mostra o contrário. “É importante as pessoas levarem mais a sério o uso de redes sociais e entenderem que o seu impacto não é menos significativo só porque se trata de uma experiência virtual e não pessoal”, ressaltou a epidemiologista Samantha Rosenthal, líder do trabalho, ao site da universidade. Nessa pesquisa, ela e a sua equipe analisaram a relação de 264 jovens adultos com a rede social mais famosa do mundo. O projeto iniciou-se em 2002, quando o Facebook ainda não existia. Os envolvidos puderam analisar a vida e o comportamento dessas pessoas antes e depois.
Na análise da vida atual dessas pessoas, constatou-se que 82% dos estudados estavam passando por alguma situação ruim envolvendo a rede social e que 63% relataram pelo menos quatro experiências ruins ao longo da juventude. 24% dessas pessoas apresentavam leves quadros de depressão. Após analisar esses números e outros também, Samantha e a sua equipe chegaram à conclusão de que as experiências negativas no Facebook aumentam em 3,2 vezes as chances de as pessoas terem depressão. Porém, esse risco varia da situação enfrentada. Se for um tipo de bullying, eleva em 3,5 as chances de a depressão acontecer.
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Além desses dados apresentados, é de suma importância estarmos atentos a que tipo de comportamento estamos tendo nas redes sociais, se nos expomos demais e o que postamos. Lembre-se: as redes sociais não são um muro de lamentações e nem lugares para desabafar. Trata-se de uma interação saudável entre as pessoas. É importante também estarmos cientes de que nem tudo o que está na internet, é verdade de fato. Precisamos saber nos relacionar com as pessoas de maneira saudável e respeitosa.