Autoconhecimento

Como o TOC pode atrapalhar o seu bem-estar?

Escrito por Eu Sem Fronteiras

Parafraseando uma declaração do professor Mário Sérgio Cortella, o melhor hábito que uma pessoa pode adquirir é não terhábitos. Embora semanticamente tenha um teor contraditório, o pensamento é bastante preciso quando aplicado nos malefícios em que o hábito, no sentido literal do seu significado, pode ter na vida de uma pessoa.

De acordo com a definição de um popular dicionário, hábito significa “Mania; ação que se repete com frequência e regularidade. Costume; maneira de se comportar; modo regular e usual de ser, de sentir ou de realizar algo”. Ou seja, embora existam hábitos recomendáveis até mesmo pela ciência, que comprovam no auxílio de uma vida mais saudável, é preciso ter cuidado e analisar se o hábito é uma rotina benéfica optada por nós ou se é uma prisão que nos priva a um procedimento metódico e repetitivo.

Beba bastante água, realize exercícios físicos, leia alguns livros e busque se alimentar bem.

Se você adquirir esses hábitos imediatamente será um grande passo em sua vida. A indagação ocorre quando, por algum motivo, você está impossibilitado de realizar algum desses hábitos saudáveis. Como isso te afeta? Se a não prática do hábito causa um desconforto físico ou psicológico, talvez você pode estar se tornando um refém desse procedimento. É recomendável a busca do auxílio de um profissional, pois hábitos também podem gerar uma dependência, assim como ocorre com o álcool, tabaco ou jogos.

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Por via das dúvidas, não adquira hábitos. O ideal é que a gente busque práticas saudáveis, e não hábitos saudáveis. Embora os conceitos pareçam semelhantes, a definição da prática se aplica no fato de você, por vontade própria, condicionar ou não uma ação. No hábito, quando elevado nos casos extremos, acaba te influenciando a realizar esse procedimento repetitivo, até mesmo a ponto de se colocar acima de outras prioridades que necessitam uma atenção maior e/ou imediata.

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O tão conhecido Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) nada mais é do que um hábito que, elevado ao extremo, se torna um traço patológico na vida da pessoa. Diferentemente de ter o hábito de beber bastante água, por exemplo, algumas ações podem ser inúteis ou até mesmo prejudiciais para a vida da pessoa, mas a dependência em realizar esses atos faz com que esses indivíduos se tornem reféns do hábito. E qualquer coisa que te torne refém, ou seja, que te impede de agir por conta própria, nunca pode ser considerada positiva.


  • Escrito por Diego Rennan da Equipe Eu Sem Fronteiras.

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