Com essas quatro frases, o Ho’oponopono se propõe a ser um método de cura que tem, como principal foco, limpar memórias de nosso passado que ativam programas mentais que nos impedem de viver, no presente, de forma mais plena.
Ao aplicarmos o Ho’oponopono em nossas vidas, entramos em contato com a Divindade que existe dentro de cada um de nós e, através dela, purificamos essas memórias dando a nós mesmos liberdade em relação ao passado.
Pode parecer algo simples, mas é, na verdade, transformador.
Todos nós somos o resultado de memórias que se construíram a partir de nossas experiências no passado. Nem sempre o que aconteceu realmente nos marca, mas sim a forma como “escolhemos” nos lembrar de cada evento, consciente ou inconscientemente. O que a meditação do Ho’oponopono propõe é mudarmos quem somos hoje através da limpeza dessas lembranças ou memórias. Portanto, ele propõe a liberdade – total liberdade – em relação ao passado.
O que significa que passamos a ter total responsabilidade pelo nosso presente.
Mas se somos resultados do que construímos no passado, como criar um novo presente?
De acordo com a física quântica e alguns estudos da neurociência, podemos criar um novo presente escolhendo o tipo de futuro que desejamos. Isso significa mentalizar tudo o que desejamos para nós mesmos nesse futuro: como somos, o que temos, onde estamos e quem está perto de nós. Podemos – e devemos – mentalizar nossas conquistas e nosso estado de espírito.
A partir daí, devemos criar memórias desse futuro. Parece complicado, mas é simples. Lembram-se que hoje somos o resultado do nosso passado e das memórias que carregamos conosco ao longo dos anos?
Enquanto o Ho’oponopono irá nos auxiliar a limpar essas memórias para que possamos estar mais conectados com nós mesmos e, portanto, com a nossa Divindade, projetamos o nosso futuro e criamos memórias para nosso “eu futuro”. Como? Criando memórias que essa pessoa do futuro que projetamos teria e, consequentemente, criando força e vivendo no presente conforme as memórias que essa pessoa do futuro terá (e que foram criadas por nós mesmos). E é por isso que vivemos no presente não mais carregando nossas memórias do passado, mas de acordo com as memórias do nosso futuro.
Parece complicado, mas vivemos de memórias que revistamos a cada 2 dias, por exemplo, ou a cada 2 meses ou 2 anos. E somos resultados das ações que geraram essas memórias. Algumas delas nos fortalecem e nos fazem bem. Outras nos enchem de medo e falta de confiança.
Quanto mais memórias purificamos através da meditação do Ho’oponpono, mais barreiras entre quem somos e quem desejamos ser destruímos e mais força a pessoa que desejamos ser ganha. E criando memórias dessa pessoa ganhamos ainda mais confiança para agirmos conforme a pessoa que desejamos ser agiria. Portanto, construímos novas memórias que irão fortalecer e colaborar para a pessoa que seremos e passamos a ser no presente.
E quando há outros elementos envolvidos, como família, amigos, necessidades a serem preenchidas, etc?
Nesse caso, sempre vale lembrar a experiência do Dr. Hew Len, médico responsável por curar uma ala inteira de pacientes perigosos em um hospital psiquiátrico no Havaí através do método Ho’oponopono.
Dr. Len nunca se encontrou com qualquer um de seus pacientes, mas foi capaz de curá-los realizando a meditação do Ho’oponopono em si mesmo. Segundo ele, ele segurava a ficha de um paciente e se perguntava: o que em mim gerou a doença que ele possui?
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Para o Ho’oponopo, tudo o que vivenciamos é de responsabilidade de nossas memórias. Limpá-las permite que modifiquemos nossa realidade. Como? Em uma passagem do livro ‘Limite Zero’, de Joe Vitale, o Dr. Hew Len explica: “Quando trabalho com a Divindade, as memórias transmutadas no meu subconsciente são transmutadas no subconsciente de todas as mentes, não apenas no das pessoas, mas também no subconsciente dos reinos mineral, animal e vegetal, bem como no de todas as formas de existência visíveis e invisíveis.” E ele conclui: “Como é maravilhoso constatar que a Paz e a Liberdade começam comigo”.
A física quântica e a neurociência, através de alguns autores como o Dr. Joe Dispenza, trazem um novo elemento. Sim, podemos transformar nossa realidade e, melhor ainda, podemos defini-la para que ela seja exatamente como desejamos.
Então, mãos à obra!
