Ser magro é sinônimo de beleza? Estar fora dessa “regra” sugere-se então que a pessoa não seja bonita? Ou, então, determinado estilo faz de uma pessoa mais bonita que a outra?
Hora de revermos esse conceito…
Rostos simétricos tendem a ser classificados como bonitos por todo mundo. Mas, dentro de seu gosto pessoal, essa opinião ocupa apenas metade do todo. O resto de sua noção de beleza é algo completamente único. Isso explica porque você às vezes acha uma pessoa linda e todos os seus amigos discordam. Ou quando o contrário acontece: uma pessoa acha outra bonita e você não.
Alguns cientistas colheram os resultados de 35 mil pessoas que fizeram um teste on-line em que precisavam responder quem das fotos apresentadas era bonito e quem era considerado feio. Depois, os pesquisadores pediram para 761 pares de gêmeos (idênticos e não idênticos) responderem quais rostos achavam bonitos. As respostas variavam bastante de um gêmeo para o outro — apenas em 50% dos casos os gêmeos concordavam.
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A conclusão dessa pesquisa, que foi uma parceria entre especialistas do Massachusetts General Hospital, da Universidade de Harvard, e da Wellesley College, é que a noção de beleza pode ter origens genéticas. Em outras palavras, você já nasce achando determinadas pessoas bonitas e outras não. Mas, mesmo assim, só vai haver unanimidade em metade dos casos. Na outra metade, vale sua vivência com pessoas, experiências e humores. E não é só a criação familiar que conta. São os rostos que vemos na mídia e os que marcaram nossas vidas desde o início: amigos, familiares e amores. Isso é algo que não é igual entre duas pessoas, mesmo se forem gêmeas.
- Texto escrito por Bruno da Silva Melo da Equipe Eu Sem Fronteiras.