Você amou. Amou como quem se atira de um penhasco sem olhar para baixo, como quem se entrega à febre sem pedir cura.
E então, do nada, o amor partiu. Levou seu rastro, sua promessa, sua pele quente nas madrugadas. Você ficou, sem saber muito bem como, mastigando a ausência como quem mastiga um pão velho e seco.
Nos primeiros dias, seu coração ainda acreditou. Vasculhou as ruas, olhou para cada rosto, esperou pelo milagre do retorno. Mas o amor, quando decide ser vento, não volta.
Ele some no horizonte, vira sombra de pássaro, eco de risada em bar de esquina. Você tentou fingir que não doía, que a ausência era só um detalhe, mas cada silêncio era um espinho empurrado para dentro da carne.
E foi assim que seu coração virou um ateu. Não queria mais saber de promessas, de juras, de braços entrelaçados.
Olhava os casais nas mesas dos cafés e ria sozinho: pobres almas, esperando eternidade do que nasceu para ser relâmpago. Acreditar no amor de novo? Não. Deus já havia falhado uma vez.
Mas o tempo, ah, o tempo tem truques que ninguém compreende. E um dia, sem aviso, uma voz diferente te chamou pelo nome.
Uma risada acendeu algo esquecido em você. Uma mão, sem pretensão de adeus, se encaixou na sua. E ali, entre o medo e o desejo, algo pulsou. O coração ateu hesitou. Porque, no fundo, ele nunca foi descrente de verdade. Ele só esperava um sinal.
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E então, contra todas as certezas, sem promessas, sem garantias, ele bateu mais forte. Porque o amor, mesmo quando parte como um furacão, sempre deixa a porta entreaberta para o vento voltar.
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