Ao longo de nossa vida, crescemos com base em informações e experiências adquiridas de acordo com o ambiente e o meio nos quais estamos inseridos. Tais referências indicam, basicamente, a maneira como enxergamos o mundo e o modo como reproduzimos padrões de comportamento sem ao menos questionar se tais atitudes não poderiam ser diferentes. Ou seja, são as convicções enraizadas, desde cedo, capazes de influenciar e determinar o rumo da nossa jornada positiva ou negativamente.
Você atinge a maior idade e tem vontade de estudar economia, mas as dificuldades com a matemática no ensino médio foram cruciais na sua decisão de desistir da ideia; esse é um exemplo de como uma crença limitante pode impedi-lo de conseguir realizar algo que contribua com o seu desenvolvimento ou simplesmente que lhe dê alegria e leveza. Existe o medo de falhar, a batalha que é romper com a imagem construída de nós mesmos, sair da zona de conforto.
A voz que conflita o ouvido soa em tom de afronta e encarar crenças limitantes requer coragem, não topar com elas, entretanto, causam impactos maiores. Apelar para a autossabotagem se torna alternativa, na maioria das vezes, inconsciente. O inimigo número um se torna a mente, pensamentos paranoicos pairam na mente e nos convidam para ficar, a não agir, a reclamar, a procurar desculpas que nos mantenham no mesmo lugar, pois não queremos cometer riscos. Sair da caixinha é transformador!
Como identificar uma crença limitante?
Reflita sobre algo que você sempre quis fazer no passado, mas a deixou de lado por acreditar que não seria capaz de executar. Escreva no papel quais foram as razões que o impediram de avançar naquele momento. Questione-se se esses bloqueios continuam com força, se existem fundamentos plausíveis que os justifiquem. A partir desse mapeamento, fica mais fácil traçar um plano estratégico para eliminar de vez as crenças limitantes.
Quais são as crenças limitantes mais comuns?
Entre as crenças mais comuns, estão as que são frutos de herança familiar, da religião, da publicidade, da mídia e de tantos outros meios presentes nas sutilezas estruturais do sistema, como dizer que vai morrer pobre e sozinho; não iniciar um projeto porque diz não ter tempo suficiente ou por, simplesmente, ter medo de errar; falar que está velho demais e que, se no passado deu errado, nem adianta tentar novamente. Ou seja, de falta de sorte a excesso de azar, a lista de justificativas é grande.
Como surgem as crenças limitantes?
Na infância, iniciamos a construção da consciência que representa parte da realidade expressa e vivida por nós. Família, amigos, cultura, educação e os círculos sociais são alguns dos elementos que nos inserem numa visão de mundo. Interações na escola, grupos, debates, conversas, de modo geral, são fontes que alimentam muitas das crenças que carregamos.
Como eliminar uma crença limitante?
Ao identificá-las, comece a elaborar planos. Tome nota, crie metas e organize o passo a passo que o levará para a realização daquilo que tanto deseja. Tenha bastante disciplina e foco em determinar a prática de ações e atitudes que virem hábitos transformadores. Estude assuntos que quebrem paradigmas, sempre se questione diante das “verdades absolutas” que lhe contam. Não se conforme, investigue o outro lado e seja curioso!
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O primeiro passo está no fato de compreender que crenças limitantes podem ser mudadas. Depois, aproveite o convite para mergulhar no profundo do seu inconsciente e caminhar rumo à sua melhor versão, longe de ideias e de pensamentos que não agregam em nada o seu processo de autodesenvolvimento. Reconfigure, leia bons livros, arrisque-se, aposte e explore o seu potencial de aprendizado. Infinitas possibilidades estão à nossa espera!