Muito se fala em espiritualidade, todavia é preciso falar com cautela.
Há pessoas que acreditam que a espiritualidade é algo para se falar e mostrar apenas o lado luz.
Em muitos lugares tem se pregado que não se pode sentir raiva, chorar, estar triste. Afinal de contas, “eu sou espiritual”. Ser espiritual não tem nada a ver em ocultar os seus próprios sentimentos, pois uma hora você poderá acabar se afogando neles.
A espiritualidade está intimamente ligada ao seu processo de autoconhecimento.
Em outras palavras, podemos dizer que o microcosmo somos nós aqui nesta existência e o macrocosmo são os multiversos dos quais fazemos parte, entretanto somos UM.
Para entender e compreender isso de maneira integral, é preciso buscar desenvolver o seu autoconhecimento e se aprofundar na espiritualidade. Quando falo em espiritualidade, não quero dizer religião.
A religião visa um campo, enquanto a espiritualidade visa e integra todos. Pelo autoconhecimento tomamos essa percepção e pela espiritualidade sentimos essa dimensão.
É como se o autoconhecimento fosse o microcosmo e a espiritualidade fosse o macrocosmo. Todos somos UM e fazemos parte desse todo.
Um complementa o outro.
Quando se entende e compreende que ambos andam juntos, fica mais fácil visualizar que o todo se complementa. Claro e escuro, luz e sombra, quente e frio, yin e yang, feminino e masculino, alegria e tristeza.
Sem um, não podemos ter consciência do outro.
A espiritualidade é o aprofundamento de tudo o que é.
Quando os sentimentos mais densos vierem, aceite-os. Acolha com amorosidade, pois isso tudo faz parte de você. Isso não vai te fazer menos espiritual. Tome cuidado com tudo o que dizem por aí. Cuidado com os “gurus” que tudo “sabem”. Aprenda a filtrar tudo o que lhe é oferecido.
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Lembre-se: para conhecer a sua luz é preciso lidar também com a sua sombra.