Resumo do evento
5° Encontro da Alimentação Saudável e Promoção da Saúde
Vilaninutri: Nutrição, Saúde & Educação
Projeto de Educação Nutricional
Os meses de março e abril são marcados por ações realizadas em prol do cuidado geral com saúde e nutrição. Com o objetivo de contribuir com a promoção da saúde da população, a Vilaninutri – Nutrição, Saúde & Educação, por intermédio da Dra. Vilani Figuiredo, com a parceria da Clínica Sementes e o portal Eu Sem Fronteiras na divulgação, realizou, no dia 31 de março de 2017, o Evento Social Gratuito – o 5° Encontro da alimentação Saudável e Promoção da Saúde.
A atividade gratuita, destinada a todos aqueles preocupados com a saúde, constou de avaliação nutricional, que teve como diferencial o uso do analisador de composição corporal por Bioimpedância elétrica, conhecido como “Balança de Bioimpedância”, seguido de emissão de relatório e análise da composição corporal. O exame serviu para o direcionamento das orientações nutricionais individuais, conforme a necessidade e os casos encontrados, que variaram desde dicas para uma alimentação mais saudável até orientações mais direcionadas para obesidade, diabetes, hipertensão e doença renal crônica.
“Dê à sua saúde e à alimentação a importância que merecem” foi o enfoque dado a todas as intervenções realizadas durante o evento pela equipe de nutrição responsável pela execução do projeto — nutricionistas e estagiários de nutrição —, além de materiais didáticos de orientação nutricional expostos com o objetivo de promover mudança no estilo de vida e bons hábitos alimentares.
Os participantes tiveram também a oportunidade de tirar dúvidas gerais sobre preparações e alimentos processados e ultraprocessados, além de entender na prática, com o auxílio das ferramentas de educação nutricional, os malefícios à saúde por eles provocados. As ferramentas foram: Roda e Pirâmide Alimentar, Prato Adequado e Saudável e apresentação física do Guia Alimentar Brasileiro para reforçar a importância da existência e prática diária das recomendações contidas neste documento. Tudo em um ambiente muito descontraído e acolhedor montado no jardim da Clínica Sementes.
Segundo a nutricionista Dra. Vilani,“a ideia de incluir a Balança de Bioimpedância foi para facilitar o trabalho e atender o maior número de pessoas sem perder a qualidade da orientação por se tratar de um evento público, além da preocupação em oferecer um diferencial aos participantes que, em muitos casos, nunca tiveram a oportunidade de passar em uma consulta nutricional, assim como fazer um exame mais detalhado de composição corporal”.
Explica ainda que o “exame” é um dos métodos de avaliação que auxilia o trabalho do profissional nutricionista, pois é uma maneira rápida, eficiente e precisa de avaliar a composição corporal, uma vez que mede o percentual de gordura corporal por meio de uma corrente elétrica de baixa intensidade imperceptível e não invasiva, estimando a massa gorda, massa livre de gordura, água corporal total extra e intracelular, o que possibilita uma análise geral da situação do indivíduo, com a devida atenção aos fatores de interferência durante a sua execução. Os resultados permitem a prescrição de plano alimentar e acompanhamento nutricional no processo de emagrecimento com reeducação alimentar pelo nutricionista e exercícios (recomendado por um educador físico) adequados às necessidades individuais.
Outro ponto importante trabalhado nas orientações pelas nutricionistas Vilani Figuiredo e Andrea Ignácio foi alertar os participantes sobre os riscos da localização da distribuição da gordura corporal encontrada nos exames e sua relação com as doenças metabólicas. De acordo com a análise após o evento, o resultado geral encontrado nesta amostra foi preocupante: 60% do público atendido encontrava-se no estado de sobrepeso e obesidade, acompanhado da “obesidade central” ou seja, maior acúmulo de gordura na região abdominal. A medida da circunferência abdominal por si só já é um preditor e reflete melhor o conteúdo de gordura visceral e os riscos associados.
Vale ressaltar que a síndrome metabólica (SM) caracteriza-se como uma combinação de fatores de risco que, quando ocorrem em conjunto, resultam nas doenças crônicas não transmissíveis mais comuns, como a obesidade, o diabetes tipo 2 e doença cardiovascular com aumento de aproximadamente 1,6 vezes da mortalidade. Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de síndrome metabólica são o sedentarismo e uma dieta rica em gorduras e carboidratos, contribuindo para as duas características clínicas principais, ou seja, obesidade central e resistência à ação da insulina (IR). Os dados encontrados são muitos parecidos com dados do VIGITEL 2014 apresentados da população brasileira, enfatizando o crescimento do desequilíbrio nutricional da nossa população.
O tratamento primário para a síndrome metabólica é um estilo de vida saudável. Isto inclui a restrição calórica moderada, com mudanças na composição da dieta e aumento da atividade física que tem como objetivo alcançar uma perda de 5-10% do peso corporal no primeiro ano de tratamento.
A meta de um programa de reeducação alimentar por meio de uma dieta equilibrada e exercícios deve ser a redução e manutenção da gordura corporal em níveis saudáveis e a manutenção ou aumento da massa muscular (tecido magro e metabolicamente ativo).
Sendo assim, a alimentação saudável, adequada e sustentável é um importante fator para a promoção e manutenção da saúde durante todas as fases da vida, não apenas por fornecer quantidades adequadas de nutrientes para suprir as necessidades do organismo, mas também por ser fundamental para a prevenção das doenças crônicas não transmissíveis.
Os projetos de educação alimentar e nutricional devem ser incentivados para alertar e contribuir com a boa saúde da população em ambientes públicos ou privados, porque a Educação Alimentar e Nutricional é um processo de aprendizagem exercido por meio de orientações nutricionais específicas, onde o indivíduo conhece, aprende e incorpora novos hábitos alimentares ao estilo de vida .
Agradecimentos à Clínica Sementes, Equipe de Nutrição e a todos os envolvidos de forma direta e indireta pelo apoio às atividades, o que foi imprescindível para o sucesso do Evento:
Clínica Sementes
Deva Almeida
Rachel Mattos
Equipe Médica
Carla Gimenez
Marcos Nogueira
Taciano Mesquita
Thiago Guidi
Recepção e Organização
Carolina Cavalcante
Vitor
Doralice Barbosa
Ana Paula Rodrigues
Marcos
Nutricionista
Andreia Ignacio
Estagiárias
Técnicas em Nutrição e Dietética
Josenira Alves Lopes
Roseli Aparecida Duarte
Sandra Aparecida Santos Silva
Selma de Oliveira Barros
Simone Rodrigues
Tabata Fernanda Vagas Azevedo
Técnicas em nutrição e Dietética e Alunas de Graduação em Nutrição
Ariane Rodrigues Motta
Beatriz Pereira de Oliveira
Barbara Rodrigues Silva
Geany Adrielly Bezerra Xavier
Eu Sem Fronteiras
Equipe Eu sem Fronteiras
Silvia Jara Menegatti
Consultora de Saúde Financeira
Gabriela Maso
BioHealth – Balanças de Bioimpedância
Leandro Bueno
Sugestão de receitaTorta integral de espinafre Ingredientes
Recheio
Preparo MASSA Bata bem os ingredientes, com exceção da farinha de trigo e do fermento, no liquidificador. Coloque a mistura numa vasilha e acrescente a farinha e, por último, o fermento. Mexa delicadamente. RECHEIO Refogue a cebola com o óleo e as verduras, junte o tomate picado e tempere com sal a gosto. Deixe cozinhar até murchar. Junte os ovos cozidos e picados. Unte uma forma retangular e coloque metade da massa, o recheio e o restante da massa. Leve para assar em forno preaquecido a 180 graus por aproximadamente 40 minutos. |
Bibliografia
Diretrizes brasileiras de obesidade 2016 / ABESO – Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. – 4.ed. – São Paulo, SP.
Você também pode gostar:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014.
IBGE. Pesquisa Nacional de Saúde 2013: percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas. Brasil, grandes regiõese unidades da federação. Rio de Janeiro, IBGE, 2014, 180p.