Movimento que intimida
Definindo todo o meu interior
Desvelando o amargo existente em meu viver
De um existir deprimente.
No mais profundo de uma dor não resolvida
De um passado que teimo em ficar remoendo
Que me faz levar, o tempo todo, o peso dessa dor
Mergulhado em constantes frustrações e aborrecimentos.
Minhas verdades se foram
Restando-me um sufocar em minhas próprias angústias
Em muitas idas e vindas
Mergulhado em constantes frustrações e agonias.
Até tento ser equilibrado
E percebo que remo sempre contra a maré
Sou habitante de uma sociedade perversa
Que deseja dia e noite sangue e dor.
Luto pela minha sobrevivência
E me vejo caindo sem forças
Estou desorientado e sem perspectiva alguma
Interiormente me encontro prostrado pela dor e pelo sofrimento.
Em minhas dores, que vivo cultivando
Em minha solidão existencial
Em meus desejos insaciáveis
Por fim, em tudo o que não sou.
Meu ser se encontra mergulhado numa imensidão de dor
Meu ser só vivencia angústia e dor
Meu ser continuamente se nega a existir
Vejo-me largado na lama do descaso.
Liberto-me de todos os pensamentos negativos
Dos medos fantasiosos que vivo construindo
Persisto em lapidar minha alma com bons pensamentos
Deixando que a felicidade adentre meu ser e aqui permaneça.
Rompo com as frustrações do passado
Deixo de alimentar os pensamentos que não agregam
Recebo a felicidade de braços abertos
E vivo para ser feliz e grato pela benevolência.
O processo é muito doloroso
Porém se faz muito necessário
Deixo-me ser guiado pela intuição
E pelo único desejo de que me alimento: ser feliz.
Carlos de Campos
Os meus sinceros desejos
Deixo-me ser levado pela felicidade
Dia após dia
Felicidade conquistada a custo de suor e sangue
E livre me deito para tão logo adormecer.
Em nada me defendo
Tudo está sob o sol da tua justiça
Acabo no exílio
Deixado por teu justo julgamento.
Insisto diante de suas ofensas
Em nada sou abalado
Sigo vivendo a minha total liberdade.
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Caio em pecado capital quando me pego querendo ter você
Fabulando como te possuir
Passando a te vigiar por noites inteiras.
Carlos de Campos