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Declaração Universal dos Direitos Humanos – Princípios para garantir a dignidade humana

Declaração Universal de Direitos Humanos ao lado de uma balança, sobre uma mesa de madeira. Representação dos Direitos Humanos.
Vladimir Cetinski / Getty Images / Canva Pro
Escrito por Anna Maria Oliveira

Por meio da Declaração Universal dos Direitos Humanos, nós podemos não só proteger as pessoas que estão mais vulneráveis mas também promover uma vida melhor em sociedade. Além disso, é possível fazer questionamentos sobre o propósito dos direitos humanos e o quanto você está se esforçando para mantê-los. Continue pensando sobre o tema, a seguir.


No dia 10 de dezembro de 1948, a Organização das Nações Unidas (ONU) publicava a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), em resposta às crueldades cometidas nas duas guerras mundiais, tornando-se um marco na história dos direitos humanos.

“Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão: a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos. Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes”.

O documento apresenta princípios norteadores para que a dignidade humana seja considerada e respeitada sem nenhuma distinção.

Apresenta outras questões, como o direito ao lazer, ao descanso, ao tempo livre e ao acesso à cultura.

Homens jogando basquete em quadra aberrta. Representação de atividade de lazer.
svetikd / Getty Images Signature / Canva Pro

Após 75 anos da sua promulgação, os desafios ainda são gigantescos. Cenas de desrespeito aos seus princípios seguem acontecendo no mundo, mas sua existência é uma bússola para toda a humanidade, a fim de que todos possam viver de maneira fraterna, justa e plena.

A Human Rights Watch*, organização internacional de direitos humanos, não governamental e sem fins lucrativos, em seu Relatório Mundial de 2023, analisa a prática de direitos humanos em 100 países. No capítulo introdutório, a diretora executiva Tiarana Hassan diz que:

“Em um mundo no qual as dinâmicas de poder têm mudado, não podemos mais depender de um grupo pequeno de governos, principalmente do norte global, para defender os direitos humanos”.

Sobre o Brasil, vários apontamentos são feitos no Relatório Mundial, entre os quais:

“O Brasil está entre os países com maior desigualdade de renda do mundo. Melhorar o acesso à educação pública de qualidade é um meio de reduzi-la”.

*https://www.hrw.org

Considero a prática de direitos humanos como a roda que move a sociedade, retroalimenta a vida, as relações intra e interpessoais, a (des)conexão com a natureza.

  • Onde essa prática nasce?
  • Como se desenvolve?
  • De que maneira é alimentada?
  • O que acontece quando se reproduz?

Fazer tais perguntas a si mesmo e inspirar que outros também as façam, pode ser um caminho para que os valores humanos, abraçados pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, se transformem em realidade, nos gestos mais simples do cotidiano e nos mais amplos, nos quais a coletividade seja impactada de modo colaborativo.

Acredito no poder da educação, mesmo diante dos gigantescos desafios que se apresentam, como caminho para a construção da dignidade humana.

Crianças na Pré-escola aprendendo o alfabeto.
oksanashufrych / Canva Pro

Educar a mente, o coração e a alma para que a consciência da interdependência seja materializada em escolhas e atitudes de profunda compaixão, a fim de que cenas de barbárie se tornem a cada dia mais e mais insignificantes.

Todos que se identificam e têm a visão de um mundo melhor precisam manter-se alertas em suas ações diárias para retroalimentar o sistema da vida, saindo da anestesia ou torpor causados pela visão distorcida da realidade.

Finalizo com a inspiradora letra da música Imagine, de Yoko Ono e John Lennon

“Imagine que não exista paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum inferno sob nós
Acima de nós apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo o presente

Imagine que não há países
Não é difícil
Nenhum motivo para matar ou morrer
E nenhuma religião também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz

Você pode dizer que sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Eu espero que algum dia você se junte a nós
E o mundo será um só
Imagine que não existam posses
Eu me pergunto se você consegue
Sem necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade dos homens
Imagine todas as pessoas
Compartilhando o mundo inteiro

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Você pode dizer que sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Eu espero que algum dia você se junte a nós
E o mundo viverá como um só”

Abraço carinhoso,
Anna Maria de Oliveira
https://lkt.bio/Academia_Confluencia

Sobre o autor

Anna Maria Oliveira

Idealizadora de abordagem personalizada para ensino e prática de Meditação e Yoga com crianças e jovens. Fundadora, Professora e Curadora de Projetos da Academia Confluência. Autora do E-book " Como ajudar crianças a relaxar - Práticas lúdicas com crianças de 06 a 10 anos", roteirista e narradora de meditações guiadas.

● Coordenadora Pedagógica no Terceiro Setor.
● Ministro aulas, cursos, palestras e vivências em desenvolvimento humano.
● Praticante de Meditação Raja Yoga e Hatha Yoga.

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