Os dois transtornos são distintos em seus sintomas e características, porém, um pode levar ao outro. Dificilmente depressão leva à ansiedade, é mais fácil que a ansiedade leve à depressão.
Na depressão, o indivíduo se retrai, não tem energia para realizar tarefas e não anseia pelo amanhã, ou por determinadas situações, ele apenas se entrega a uma tristeza imensurável. Já na ansiedade, apesar de faltar energia muitas vezes, a pessoa não para de pensar em determinada coisa ou situação que vai ou que pode acontecer. Ela anseia não dar certo, quer resolver tudo rápido, sofre por antecedência por tudo.
A ansiedade pode levar à depressão pelo fato da pessoa se sentir muitas vezes impotente, pois ela quer se libertar daquela situação de incerteza, porém, muitas vezes não está ao seu alcance, visto que ela sofre por algo que ainda não aconteceu, ela só vai se livrar da ansiedade quando a “coisa” acontecer de fato. Mas aí, ela encontra outra coisa pela qual sofrer antecipadamente! Isto pode gerar sintomas físicos desagradáveis, baixa autoestima, descrença em si mesmo e em Deus, e então levar a um quadro depressivo.
Geralmente atribui-se tais transtornos, principalmente a depressão, a fatores genéticos. Porém, observo em meus estudos e vivências, que podem estar mais ligados ao fato de que, convivendo com pessoas que sofrem destes males, o indíviduo absorve suas energias, e seus costumes, desenvolvendo o mesmo quadro, e não por uma anomalia física (genética).
É comum notar que pessoas que sofrem com Síndrome do Pânico, por exemplo, geralmente são pessoas que tiveram uma infância difícil, e que sofreram muitas vezes de ansiedade por separação.
Nas terapias holísticas, podemos tratar estes quadros com exercícios de Programação Neuro-linguística, florais, meditação e até mesmo com terapia de vidas passadas, que pode não só encontrar as causas em vidas precedentes, más também na infância, ou em qualquer outro momento da vida, resgatando memórias que até então permaneceram “esquecidas” pelo indivíduo, e que podem estar causando problemas emocionais e de convivência social e familiar.
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Mesmo em acompanhamento Médico, você pode e deve procurar um terapeuta holístico, pois um tratamento não prejudica ao outro, pelo contrário, um complementa o outro!
O tratamento médico (alopático) cuida do corpo, o tratamento holístico, cuida do corpo, da mente e do espírito, trazendo equilíbrio, acelerando a recuperação. E quando a recuperação acontece, ela é mais completa, por isso duradoura.