Já sentiu aquela empatia por alguém que acabara de conhecer? Já viveu uma arrebatadora paixão? Teve um sonho assustador, estranho, aqueles do tipo sem pé e sem cabeça? Pois bem, a teoria do nosso inconsciente teve início da percepção, que de em alguns casos, nossos sentimentos e ações não são guiados pelo consciente ou pela razão.
Todos nós temos temores, desejos, ideias previamente concebidas que não temos ideia da onde surgem, que se manifestam mas que não fazem parte de nossas escolhas. Segundo o neurologista e psiquiatra austríaco Sigmund Freud, conhecido como o pai da psicanálise, defendia que os limites da nossa consciência estão demarcados, já que uma fração pequena da nossa memória se encontra ativada.
Na neurociência contemporânea, o inconsciente é visto como a soma de todas as nossas memórias, uma espécie infinita de deposito das nossas experiências.
Grande parte dos nossos hábitos diários são totalmente inconscientes, mesmo que tenham tido um início voluntário. Informações que não consideramos relevantes são guardadas no nosso inconsciente. Além disso, vivem ainda nessa parte de nossas emoções, experiências que já vivemos, que reprimimos por algum motivo.
Podemos afirmar que a função principal do inconsciente é manter nossa psique em equilíbrio. Isso porque, não é possível guardar tudo o que vivemos e ainda ter consciência plena delas. Assim, o inconsciente se torna uma mala de memórias. Algumas vezes, ele passa a interagir com a nossa consciência, e isso pode ser ruim ou bom, dependendo basicamente da maneira como lidamos com as consequências que essas ações nos proporcionam.
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Em suma, o inconsciente pode causar contato com nossas intuições ou sentimentos do tipo viscerais. Quando passamos a prestar uma atenção maior nesses tipos de sinais, passamos a tomar decisões melhores no nosso cotidiano. No entanto, isso nem sempre é uma missão fácil.
É muito comum, pessoas enfrentarem por anos problemas, e não entenderam o motivo de tal. Mas, a explicação pode estar guardada no nosso próprio inconsciente.
Texto escrito por Flávia Faria da Equipe Eu Sem Fronteiras