Estamos vivendo tempos de grande tensão, medos e incertezas.
Na sociedade moderna constantemente somos testados, cobrados e pressionados. Competições e comparações fazem parte da rotina de boa parcela da população, e consequentemente desequilíbrios, insatisfações e até doenças são gerados por causa desse estilo de vida.
Equilíbrio, paz interior, autoconhecimento, autocuidado, completude e aceitação são práticas e estilos de vida de uma minoria, infelizmente. Mas alguns artigos e “teorias”, como o da criança interior, podem contribuir e auxiliar o maior número de pessoas. Você já ouviu falar de Criança Interior?
Escolhi o mês de outubro, em que se comemora o Dia das Crianças, para falar e tratar deste tema, momento oportuno para refletirmos e resgatarmos essa nossa essência.
Quando falamos de criança interior, a princípio parece estranho, afinal criança não é apenas uma fase pela qual passamos no início da vida? Também, mas vamos mudar o ponto de vista. E conhecer novas formas de ver o mundo, de viver a vida e de ser feliz. Afinal não viemos ao mundo para aprendermos e sermos felizes?
Uma criança normalmente é leve, rápida e feliz. Criança tem coragem, perdoa fácil, cai e levanta, ri bastante, pede auxílio, chora sem se esconder, fala o que pensa, normalmente dorme bem e acorda disposta, não guarda rancor e tem sonhos e esperança pelo que vem pela frente. Fato ou estou devaneando algo que você nunca viu?
O que acontece é que em algum momento deixamos de ser crianças, não apenas na idade mas na escola, na família, no convívio social. E aí vêm as obrigações, compromissos, tarefas, projetos e planos, e se vão os sonhos, a leveza da vida e aquelas características que parecem estar destinadas e só convir às crianças. No entanto as terapias holísticas e filosofias com muito conteúdo de sabedoria e de se desfazer dos pesos da vida vêm ensinar que todos podemos ter, resgatar e utilizar a criança interior. Essa nunca morre e podemos chamá-la a nosso favor.
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Ao lembrarmos da beleza da vida infantil e que podemos e somos capazes de estar mais leves e felizes ao despertar nossa criança interior. Podemos experimentar essa prática sempre que precisarmos perdoar, dançar, rir, ser criativos, quando a vida perde a cor ou pesa muito, e por aí vai.
E alguém aqui pode estar ainda assim se sentindo desfavorecido(a) por sentir e lembrar de não ter tido a melhor fase da vida quando criança, pode trazer lembranças tristes, traumas e marcas ruins. E isso tem saída, e pode levar um tempo e precisar de um procedimento com a orientação de um terapeuta. Mas isso não impede de iniciarmos o processo de cura de sua criança interior.
Pense como gostaria que tivesse sido sua infância, se não foi boa. E aceite e perdoe aqueles acontecimentos da época, pessoas e situações. Essas podem trazer crianças tristes dentro delas e nunca terem tido essa oportunidade de cura e equilíbrio.
Que tal um breve exercício para começar. Feche os olhos, respire calmamente e imagine você de volta a essa fase, sinta e curta a vida como gostaria que tivesse sido e ao voltar e abrir os olhos decida. De hoje em diante vou passar a página do que foi triste e viver e aproveitar a vida com o que aprendi como adulto e de mãos dadas, como minha criança interior.
O convite está feito, desperte e viva melhor com sua criança interior, ou curada, ou renascida.
Melhor ser “bobo” do que ser triste.