A psicoterapia é um processo. Sendo assim, muitos mitos que se criaram de que é só para “loucos”, para “doentes” cai por terra. Na verdade é um processo de autoconhecimento antes de tudo. E através da análise dos conflitos e do potencial que cada um tem é que a pessoa vai se reconhecendo.
Criamos muitos mecanismos de sabotagem e muitas vezes não realizamos o que de verdade poderíamos desenvolver na nossa vida. Esses mecanismos são aprendidos, às vezes, desde a infância, e acabam nos prejudicando. No processo de análise profunda da psicoterapia podemos identificá-los e transformá-los em força de ação, intuição e criação.
Para as pessoas que chegam a primeira vez em meu consultório, costumo fazer um combinado. Peço que imagine que estamos entrando em um barco e que a pessoa irá remar, e eu a acompanharei. Se ela remar devagar ou rápido, eu também o farei.
Se lá na frente encontrarmos uma cachoeira, ela decide se quer passar. Se assim quiser, nos equiparemos e passaremos juntos. Se não quiser infelizmente não tenho bola de cristal para adivinhar seu verdadeiro caminho. Então, analisando os sonhos podemos compreender onde estão seus conflitos e como enfrentá-los. O corpo também expressa o tempo todo o que estamos sentindo, aprender a conhecê-lo é fundamental para facilitar nossa caminhada.
Lembrando que a mente, mente. Os sonhos e o corpo não têm a censura da consciência então, não mentem.
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Podemos adentrar aos símbolos e os decodificando entendemos que tudo faz sentido dentro de nós. E, segundo a psicologia Junguiana, com abordagem corporal, o que estamos sempre buscando no nosso trabalho é o equilíbrio psicofísico.