Saúde Integral

Dia Internacional da Medicina Integrativa está chegando

Médica cumprimentando paciente
Escrito por Daniela Schwery

“Eu recentemente me reuni com alguns médicos numa faculdade de medicina. Estavam falando sobre o cérebro e afirmaram que os pensamentos e os sentimentos resultam de diferentes reações e alterações químicas no cérebro. Por isso, propus uma pergunta. É possível conceber a sequência inversa, na qual o pensamento dê ensejo à sequência de ocorrências químicas no cérebro? Mas a parte que considerei mais interessante foi a resposta dada pelo cientista. ‘Partimos da premissa de que todos os pensamentos são produtos ou funções de reações químicas no cérebro.’”

Howard C. Cutler em “A Arte da Felicidade”, com Dalai Lama

Cada vez fica mais evidente que o corpo reage à mente, sendo possível hoje em dia notar-se claramente que certas características ou doenças podem ou não se aflorar apesar do DNA. Um exemplo disso é o câncer, há em quem se manifeste, há em quem não se manifeste, mas não está de todo errado dizer que quase toda a população do globo terrestre tem em seu registro de DNA tal informação sobre a perturbação, e não significa que a doença vá se manifestar.

Outro exemplo notório do dito acima em que a medicina convencional se cala diante da ausência de resposta é o do efeito placebo, em que os efeitos terapêuticos são meramente psicológicos, já que o paciente crê que está sendo tratado. É a mente agindo no corpo.

Mulheres recebendo tipo de massagem na cabeça

Então é possível dizer que há cura através do reiki, da acupuntura, da meditação, da terapia, da regressão, da hipnose, entre outras tantas técnicas, como medicina integrativa? Com certeza! E afirmar isso não é um caso de misticismo, como dizem alguns, até mesmo porque quem acreditava no ar em outros tempos já foi considerado uma pessoa mística, para não dizer doida, tão apenas porque não se pode ver o ar, e isso numa época em que também se acreditava em Deus. Vai entender as contradições da humanidade. E se for misticismo qual é o problema, não é mesmo? Desde que faça bem com efeitos comprovados, não há por que se falar em charlatanismo, como a Wikipédia prega, uma vez que seus contribuidores são lobistas partidarizados, cuja colaboração não é tão livre assim e menos ainda é livre a edição dos artigos. Mesmo que a Wikipédia negue a restrição da liberdade, tanto percebeu tal característica que a própria busca se reinventar e criar outro mecanismo de enciclopédia virtual, conforme notícia do site O Divergente. Agora é questão de valorizarmos a medicina integrativa para que situações como a da Wikipédia não ocorram mais num futuro próximo, por isso a importância de um dia internacional para promover métodos com eficácia real.

O escritor Jurandy Leite é uma vítima da Wikipédia. Autor do livro “Rejuvenesça com Beleza e Espiritualidade”, é tido como “defensor do misticismo quântico”, o que é descrito como “uma expressão usada em referência a um conjunto de crenças metafísicas pseudocientíficas e às práticas charlatãs associadas” pela Enciclopédia “Livre”. Se nota pelo registro de edições que houve tentativas de alterações referentes a essa descrição, todas derrubadas por uma dúzia de habituais contribuidores, que dão o tom da Wikipédia Brasil inteira.

A medicina integrativa não pode ser considerada charlatanismo. Ela possui práticas que devem ser respeitadas! Por isso a importância de um dia internacional para celebrar e discutir a medicina integrativa.Um exemplo de terapia alternativa que pode ser associada à medicina tradicional é a hipnose. Quem atua com hipnose se esforça muito para provar que não se trata de fraude.

Paciente praticando a medicina alternativa

Tânia Peres – que participou do artigo “Aceita que dói menos”. Será verdade mesmo? – explica que é possível através de sessões de hipnose a pessoa ao realizar regressão e retornar ao momento em que uma dada lembrança registrada nas gavetas mais profundas do cérebro for o fato gerador de comportamentos prejudiciais à saúde, como por exemplo a gula, fobias, doença de pele, vícios, obesidade, insônia, enxaqueca, depressão, ansiedade, gordura localizada etc., lembrança essa que não atua de forma clara no presente, mas está registrada no cérebro como um mecanismo de defesa e ataque a dadas circunstâncias de outros tempos desnecessárias na vida atual – o presente, o que gera reações químicas no cérebro e corpo.

Tânia relata, sem muitos detalhes para não expor a privacidade dos pacientes, que estes ao entrarem em contato com a memória que nem sabiam que tinham arquivada nas gavetas mais profundas do cérebro e nem tampouco sabiam como era processada pelo inconsciente ao recordá-la e reinterpretá-la se libertaram de padrões danosos a si próprios e se tornaram mais saudáveis. Exemplo disso são as memórias da fase de bebê de muitos dos pacientes. Uma vez recordadas, há choro muitas das vezes como um nenê, compreende-se a memória e liberta-se. Tânia Peres é terapeuta holística com formação em hipnoterapia, reiki, florais de Bach, cromoterapia, barras de access, PNL, entre outras especializações.

Você também pode gostar

Outro exemplo de terapia tida como alternativa é a fisioterapia dermatofuncional. A doutora Renata Franco, dermatofuncional, conta que a sua categoria teve que batalhar pelo reconhecimento para então poder ser considerada apta a usar o título de doutor(a). Não se trata de pedantismo, pois a pessoa formada em dermatofuncional pode não adotar o uso do termo no dia a dia se não quiser para com os seus, o que é o mais comum, mas não quer dizer que a categoria não queira o respeito que o termo confere nos meios burocráticos oficiais; aí sim neste quesito é importante a classe ser reconhecida apta a poder usar o título de doutor. Dermatofuncionais também já sofreram muito preconceito, mas são incontestes os benefícios que as técnicas trazem à saúde. E esses benefícios vão além de serem apenas estéticos, pois, se fossem só estéticos, ainda assim já mereceriam respeito, já que a pessoa com a sua autoestima preservada é mais saudável e faz o seu entorno melhor. Um exemplo do trabalho da dra. Renata Franco é o tratamento de gestantes. A gestante sente fortes incômodos físicos, especialmente na reta final (últimos 3 meses), porém se for ao médico convencional (tradicional), o(a) obstetra, clinicamente ela possivelmente não terá doença alguma, mas não quer dizer que ao aplicar as diversas técnicas existentes de fisioterapia na gestante essa não será só beneficiada na fase da gestação.

Médico segurando mão da paciente

Mas o bebê também será beneficiado, pois essas técnicas ajudarão em uma melhor circulação do sangue, reduzirão a possibilidade de varizes (o que faz cair drasticamente a possibilidade de um futuro infarto), diminuirão a retenção de líquidos, as dores na coluna, nos joelhos e nos pés, e muito mais. Dra. Renata também trabalha com técnicas pré e pós-operatórias, TIQ* – TERAPIA INSTRUMENTAL QUIROPRÁXICA, e desenvolveu um mix de procedimentos inéditos. Dra. Renata Franco é graduada em fisioterapia e pós-graduada em dermatofuncional, cresceu em ambiente de salão de beleza, onde deu continuidade às suas atividades, e hoje atua como professora na área. Realiza tratamentos personalizados com resultados comprovados.

Parabéns à medicina integrativa; graças a ela, é possível percebermos que somos autores de nossa vida e história e poderemos escolher a saúde física e mental que desejarmos.

Sobre o autor

Daniela Schwery

Daniela Schwery é produtora do livro “Rejuvenesça com Beleza e Espiritualidade”, de Jurandy Leite. Escreveu artigos para Rogério Sanches Buso, do Espaço Antahkarana, e para dra. Renata Franco. É pioneira em mix de tratamentos dermatofuncionais, conteudista da Horta em Casa, bacharel em direito, analista político, analista de gerenciamento de redes sociais, articulista do Meu Brasil Verde e Amarelo, Divergente, Canal do Torto, conteudista do Juca Chaves, e da dra. Jéssica Polese, tendo trabalhado para a campanha política de Aridelmo Teixeira (Fucape) e do dr. Gustavo Peixoto (premiado médico em cirurgia bariátrica) – recordista em arrecadação crowdfunding.

Contatos:

Email: dani.schwery@gmail.com
Facebook: Dani Schwery
Instagram: @danischwery
Twitter: @danischwery
LinkedIn: Daniela Schwery