De acordo com a Wikipédia, “a economia solidária é uma alternativa inovadora na geração de trabalho e na inclusão social, na forma de uma corrente do bem que integra quem produz, quem vende, quem troca e quem compra. Seus princípios são autogestão, democracia, solidariedade, cooperação, respeito à natureza, comércio justo e consumo solidário.”
Podemos entender a economia solidária como uma forma inovadora de produzir, trocar, e comprar tudo o que é necessário vender. Isto é, uma nova maneira de se comercializar produtos e até serviços, de um modo totalmente inovador e cooperativista. O lucro deixa de ser a principal e única meta de qualquer transação comercial – não que o lucro deixe de existir. Aqui, o que passa a ser valorizado é o próprio crescimento e fortalecimento do grupo que produz, sem que a Natureza seja prejudicada. As técnicas de produção garantem o bem-estar dos trabalhadores e a preservação do meio ambiente. Além disso, as organizações são autogestionárias, ou seja, são administradas pelos trabalhadores e empregados participantes, em regime de democracia direta – não há a figura do patrão.
Isso é o oposto do que ocorre no sistema capitalista, que tem como fundamento a economia de mercado competitiva: pessoas, empresas, produtos, marcas e serviços disputam ferozmente entre si pela primazia no mercado consumidor. Vence aquele que dispõe de mais recursos ou ferramentas disponíveis. Vale dizer, porém, que o consumidor – aquele que tem o poder de compra – pode, teoricamente, ter mais opções para escolher, pois os produtores se esforçam por apresentar seus produtos de maneira sedutora. Mas o bem-estar dos consumidores só interessa na medida em que gera mais lucro. E os produtores que não conseguem se impor no mercado ficam à margem deste – muitas vezes perdem todo crédito para recomeçar.
Na economia solidária, a inclusão social é promovida. A força de trabalho e os recursos naturais passam a ser utilizados em harmonia com o crescimento econômico. Isso promove o desenvolvimento sustentável: a Natureza passa a contar com proteção contra a exploração sem limites. Tudo que dela for retirado terá que ser reposto – ou explorado inteligentemente para não se esgotarem os recursos. Como utiliza e preserva os recursos regionais, cada local pode desenvolver uma atividade mais próxima à sua realidade.
“Podemos entender a economia solidária como uma forma inovadora de produzir, trocar, e comprar tudo o que é necessário vender”
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A produção ocorre por meio de organizações coletivas: cooperativas, associações, grupos de produção e clubes de troca – não há lugar para as grandes empresas e corporações competitivas. As atividades das organizações coletivas são permanentes e nelas têm sua razão de existir. Quem exerce a gestão das atividades são os próprios trabalhadores (urbanos ou rurais), de maneira coletiva. Os resultados também são divididos entre todos. A população mais desfavorecida e carente pode, por meio da economia solidária, sair da desigualdade e do anonimato social em que vivem e existirem como comunidades geradoras de renda, aprendizado e desenvolvimento.
As atividades podem ser de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias (como os bancos comunitários), educação, agricultura, turismo, trocas, transportes, comércio, artesanato, reciclagem e consumo solidário etc.
Esta data foi escolhida como uma homenagem ao grande ambientalista brasileiro Chico Mendes, assassinado em 1988 por sua luta em defesa dos povos da Amazônia. Seu nome é reconhecido internacionalmente. Seu principal legado são as reservas extrativistas, conciliando a proteção do meio ambiente à justiça social.