Hoje, 13 de outubro, Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional, quero prestar uma homenagem aos meus colegas de trabalho acadêmico do curso de fisioterapia, da Faculdade Martha Falcão Wyden, alunos e ex-alunos, dizendo que o trabalho de vocês é um dos mais nobres ofícios da sociedade atual, porque devolve a alegria de viver ao paciente. Sem o trabalho de vocês, as pessoas teriam menos dignidade e resiliência!
Quero também agradecer à professora Mara Regina K. F. Rezende pelo convite feito a mim para ministrar aulas nos cursos de nutrição e fisioterapia. Por mais que eu repita mil vezes, nunca é o bastante dizer o quanto eu amo a educação. A educação tem lugar especial no meu coração, e é isso que eu ensino aos meus alunos: a filosofia nos faz ver o mundo com outros olhos e nos ajuda a pensarmos melhor sobre a vida.
Em março de 2020, por causa da pandemia da Covid-19, quando fomos obrigados a suspender as aulas presenciais, surgiu, entre os próprios acadêmicos de fisioterapia, a necessidade, quase que visceral, de discutir a importância desse profissional para a sociedade atual. Assim, numa aula em que discutíamos sobre o assunto, o acadêmico Ronaldo falou: “O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional serão os profissionais do futuro”.
Concordando com ele, a acadêmica Beatriz destacou: “Nós, seres humanos, sairemos muito machucados desta pandemia. É preciso, portanto, recuperar a autoestima do paciente, devolver-lhe os movimentos. Quem ou qual profissional pode fazer isso? O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional poderão ajudar muito no tratamento da Covid-19”.
A despeito do trabalho do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional no tratamento de pacientes com Covid-19, a acadêmica Tainá disse: “O terapeuta é o responsável por indicar exercícios e procedimentos terapêuticos para fortalecer a musculatura respiratória e periférica, tanto de quem acabou de sair da UTI quanto de quem está se recuperando em casa”.
A partir de toda essa discussão, elaboramos o projeto “Cuidando de si, cuidando do outro”, em que cada acadêmico teria que apresentar “exercícios” de como contribuir no tratamento da saúde dos pacientes contaminados pela Covid-19. A receptividade foi imediata, os acadêmicos deram muitas dicas, ajudando na superação de muitos problemas, principalmente no tocante ao emocional dos próprios alunos e familiares.
Não obstante a todos os problemas que sucederam a partir da suspensão das aulas presenciais, principalmente no tocante ao distanciamento social, pelos riscos de contaminação, perda de amigos, parentes, conhecidos, todos os meus alunos, sem exceção, estão convencidos de que “ser fisioterapeuta” é a missão que eles querem seguir.
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É impressionante observar como esses jovens sabem que para transformar o mundo, primeiro, é preciso transformar a si mesmo. Por isso, eles estudam, e estudam muito. Se preparam, fazem cursos para serem ótimos profissionais. Eles possuem garra, coragem e determinação. Tenho a mais absoluta certeza de que serão ótimos profissionais e de que contribuirão muito com a sociedade.
Por fim, e não menos importante, foi com vocês que eu aprendi o verdadeiro significado da palavra “terapeuta”. Avante, dignidade e resiliência sempre!