Convivendo

Discriminação Racial? Por que?

À esquerda e à direita, vários bonecos de plástico brancos. No meio, um boneco de plástico vermelho.
Davizro Photography / Shutterstock
Escrito por André Parísio

A grande questão neste tema é o famoso “por quê”. Somos de uma única espécie, então parece burrice excluir e restringir alguém por sua etnia, regionalidade, cor da pele etc.

No ano de 1500, quando os portugueses avistaram a “Ilha de Vera Cruz” (primeiro nome dado ao Brasil) e aqui desembarcaram, encontraram uma grande resistência dos povos locais. Estes povos foram chamados de “índios”, pois, alguns anos antes, quando o navegador Cristóvão Colombo chegou às Américas, acreditava ter chegado à Índia (um grande centro de escambo e comércio naquele período).

Ocorre que com isso houve uma colonização das terras que posteriormente se chamaria Brasil, automaticamente ocorreu uma miscigenação natural dos povos que até hoje aqui vivem. Com o passar dos anos outros povos europeus vieram para colonizar o Brasil: alemães, italianos, portugueses.

Pessoas de diferentes etnias posando para uma foto.
MangoStar_Studio de Getty Images / Canva

Diante de tatos fatos de miscigenação de povos, parece-me meio ridículo achar uma espécie superior à outra. Na realidade, somos todos mestiços, não existe raça pura no Brasil. Quando tivermos a consciência de que não somos melhores do que ninguém, de que todos somos iguais, não porque assim prega a nossa Constituição Federal, mas porque compreendemos que somos uma única espécie.

Precisamos realmente fazer uma reprogramação cerebral e excluir definitivamente esta ideia medíocre de que o branco é superior ao negro, o sulista é superior ao nordestino, o católico é superior ao protestante, o rico é superior ao pobre. Em todas as suas formas, a discriminação é uma mazela para a nossa sociedade.

O artigo quinto de nossa Constituição Federal prega a igualdade de raça e gênero para brasileiros e estrangeiros no Brasil. Lei não se discute, se cumpre. Mas para os que preferem uma lei superior, na própria Bíblia Sagrada, no livro de Gálatas, capítulo 3, versículo 28 há a passagem: “Não há Judeu nem grego, escravo nem livre, homem e mulher; pois todos são um em Cristo Jesus”.

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Diante de tantos cenários, parece-me inconsequente ter um pensamento de discriminação. Então por que alguns de nós ainda temos? Convido a você a esta reflexão.

Sobre o autor

André Parísio

Consultor empresarial, gestor de negócios, consultor de franchising. Profissional com mais de 20 anos de experiência na área de marketing, entusiasta e estudioso na área de PNL (programação neurolinguística), especialista na área de desenvolvimento humano, pessoal e motivacional.

Email: andreparisio@gmail.com
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